Com o apoio do Centro Brasil para a Saúde Global (CBSG), no dia 8 de outubro de 2019, foi realizado, no Teatro
Odylo Costa Filho, uma discussão sobre a AGENDA 2030. O objetivo foi promover
debates em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), plataforma
multilateral da ONU para promoção de uma vida digna dentro dos limites do
planeta.
Agenda 2030 - Foto: Luiz Martins |
Tomando como eixo as questões
cruciais ligadas ao meio ambiente, buscando as conexões com saúde, educação e
justiça social, entre outros ODS. Foi colocada em foco a atuação da
universidade na produção de conhecimento necessário à resolução dos problemas
nas diversas áreas abarcadas pela Agenda 2030, que propõe a indivisibilidade
das dimensões econômicas, sociais e ambientais do desenvolvimento.
Apresentação da Agenda 2030 - Foto: Luiz Martins |
Na parte da manhã, a partir das
10h, houve uma introdução a esses temas pelo professor Eduardo Faerstein, do
Instituto de Medicina Social (IMS), seguida de mesa-redonda com o reitor da
UERJ, Ruy Garcia Marques, o presidente da Academia Brasileira de Ciências
(ABC), Luiz Davidovich, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e a
representante da ONU, Roberta Caldo. A mesa foi coordenada pelo professor
Israel Felzenszwalb, do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG).
Na mesa-redonda da tarde, a
discussão foi coordenada pela professora Leticia Cotrim, da Faculdade de Oceanografia
(FAOC) e contou com a presença dos estudantes de Oceanografia da UERJ, e de pesquisadores que apresentaram o quadro de
suas áreas em relação aos ODS: Elisa Reis (socióloga, UFRJ), Paulo Gadelha
(Ciência & Tecnologia, Fiocruz), Eduardo Faerstein (epidemiólogo, UERJ) e
Mercedes Bustamante (ecóloga, UnB).
Foram discutidos os principais Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável, dando ênfase aos temas e questões que o Sistema ONU/Brasil considera relevantes no âmbito do processo de implementação dos ODS 1,
2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 14 e 15 no Brasil.
Durante o evento foi destacado o
ODS-10 Redução das Desigualdades. Como as instituições poderão atuar para progressivamente
alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a
uma taxa maior que a média nacional. O que fazer para garantir a igualdade de
oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive por meio da
eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de
legislação, políticas e ações adequadas a este respeito.
Desigualdades no município do Rio de Janeiro - Foto: Luiz Gonçalves Martins - ODS 10 |
Falou-se também sobre o ODS-9 Indústria, Inovação e Infraestrutura. O que deverá ser feito para garantir uma
rede de transporte público e infraestrutura urbana de qualidade, com condições
necessárias para o desenvolvimento sustentável. Como promover a eficiência
energética e inclusão social. O progresso tecnológico é também uma das chaves
para as soluções dos desafios econômicos e ambientais. Garantir a igualdade de
acesso a tecnologias é crucial para promover a informação e conhecimento para
todos. O ODS 9 lista metas que visam à construção de estruturas modernas,
fortalecimento industrial de forma eficiente, com valorização da micro e
pequena empresa e inclusão dos mais vulneráveis aos sistemas financeiros e
produtivos.
Indústria, Inovação e Infraestrutura - Foto: Luiz Gonçalves Martins - ODS 9 |
Ao final do evento, os
participantes levaram brindes para casa com informações sobre os ODS. (Por Luiz Martins)
1 coment�rios:
Prezado Luiz,
Gostaria de agradecer imensamente a cobertura do jornal Impacto para o evento "Agenda 2030 na UERJ, UERJ na Agenda 2030".
Recebemos hoje, através da Tássia Cardoso, o link pra matéria.
Aproveito a mensagem para pedir uma pequena correção no texto do seu artigo. Eu coordenei a mesa da tarde (Painel II), está correto, mas também tenho o título de "professora", como os meus colegas Eduardo Faerstein e Israel Felzenszwalb.
Ficaria muito grata se a minha titulação fosse adicionada ao texto, obrigada!
Atenciosamente,
Leticia Cotrim
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