Segundo especialistas, o sistema elétrico do Amapá não tem um plano de manutenção, segurança ou “backup”.
Foto: Luiz Martins |
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável por monitorar o fornecimento de energia em todo o Brasil, abriu uma investigação com prazo de 30 dias para apurar as causas e responsabilidades.
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Instabilidade de tensão acontece quando o sistema é incapaz de atender à demanda das potências. A ocorrência é devido ao aumento de carga desordenada diferente do que foi projetado, ou seja, cargas excessivas nos transformadores e perda nas linhas de transmissão com grandes carregamentos.
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O sistema fica altamente estressado, quando a tensão atinge valores inaceitáveis, e apresenta um comportamento instável e o resultado é o colapso, e a interrupção do fornecimento de energia aos consumidores, causando os mais diversos prejuízos econômicos e sociais.
Tempos atrás, as empresas tinham setores especializados, com profissionais capazes de testar os equipamentos que compõem os sistemas elétricos, verificando aterramentos, isolamentos dos condutores, pára-raios, óleos isolantes dos transformadores, buchas dos transformadores, etc.
Alguns setores especializados em testes como CEPEL - Centro de Pesquisas da Eletrobrás, são encarregados de fazer simulações e testes dos equipamentos.
As empresas de engenharia especializadas em projetos elétricos, mantinham o IEEE - Institute Electrical and Electronics Engineers, responsável por diversos estudos sobre sistemas.
Não sei se tudo isso ainda existe, mas parece que não.
A manutenção é fundamental em todos os sistemas, e nos sistemas elétricos eles são obrigatórios.
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Entre os problemas causados por incêndios, roubos de cabos, etc., o aterramento de um sistema é um fator determinante no quesito segurança em sistemas elétricos.
O aterramento de um sistema, apresenta duas etapas de funcionamento: permanente e ocasional. É necessário inspecioná-lo constantemente para efetuar a conservação e/ou renovações no sistema de aterramento.
Quando mantida a resistência de um aterramento em seu valor inicial de projeto, é assegurado o bom comportamento do sistema de aterramento, o que mantém a segurança das pessoas e dos equipamentos envolvidos.
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Isso se faz com inspeções, testes e medições das resistividades do solo. O valor de resistência do solo muda de acordo com a mudança de tempo, ou seja, tempo muito seco (aumenta a resistividade), ou tempo muito molhado (abaixa a resistividade). Dependendo da situação, é necessário desenvolver o tratamento do solo, já que uma boa manutenção consistirá em conservar um contato perfeito entre os eletrodos de aterramento e o terreno, ou seja, manter uma união perfeita nas conexões e manter a resistividade do terreno em seu valor de projeto.
(Por Luiz Martins)
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