domingo, 27 de julho de 2025
Brasil é pioneiro na inclusão da educação sobre oceanos no currículo escolar
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Prêmio Sim à Igualdade Racial, o maior prêmio de diversidade e inclusão do planeta
segunda-feira, 17 de março de 2025
Senac Nacional ingressa no Pacto Global da ONU
Iniciativa está presente em 162 países e tem como objetivo mobilizar empresas e entidades para a adoção de novas práticas de governança.
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Contraste entre as desigualdades no município do Rio de Janeiro (ODS10) - Autor: Luiz Gonçalves Martins |
O Departamento Nacional do Senac acaba de dar um passo importante em sua jornada de compromisso com a sustentabilidade, ao ingressar no Pacto Global da ONU no Brasil. A maior rede global de sustentabilidade corporativa - uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) -, visa mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção de dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda, e o Senac, alinhado a essa visão, passa a integrar esse movimento global.
Em sua busca por um futuro mais sustentável, o Senac já desenvolve diversas ações alinhadas aos ODS, e elencou alguns que mais conversam com sua estratégia:
• ODS 4 - Educação de qualidade: oferta de cursos e programas de educação profissional que promovem a inclusão social e a igualdade de oportunidades; desenvolvimento de projetos pedagógicos inovadores que estimulam o pensamento crítico e a criatividade.
• ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico: formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país; promoção de práticas de gestão de pessoas que valorizam a diversidade e o respeito aos direitos humanos e trabalhistas.
• ODS 10 – Redução das desigualdades: ações que empoderam e promovem a inclusão social e econômica de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião ou condição econômica.
• ODS 12 - Consumo e produção responsáveis: implementação de práticas de gestão ambiental que visam a redução do consumo de recursos naturais e a geração de resíduos; desenvolvimento de projetos - como o Programa Ecos de Sustentabilidade -, que sensibilizam colaboradores e as comunidades para a importância do consumo consciente.
“A adesão do Senac ao Pacto Global da ONU reforça nosso compromisso com uma educação transformadora e com a atitude sustentável, que é um dos nossos valores institucionais. Queremos formar profissionais que contribuam para um futuro melhor, mais justo e menos desigual. Ao integrarmos essa rede, fortalecemos esses princípios e somamos forças com organizações de todo o mundo que adotam práticas de governança éticas e socioambientalmente responsáveis." ressalta José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.
Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU. Com mais de 21 mil participantes, incluindo 18 mil empresas e 3.800 organizações não empresariais, a iniciativa abrange 162 países. É a maior ação de sustentabilidade corporativa do mundo. Ao aderir ao Pacto Global, as empresas se comprometem a reportar anualmente seu progresso em relação aos Dez Princípios, promovendo a transparência e incentivando a evolução constante das práticas internas de sustentabilidade.
No Brasil, o Pacto Global da ONU foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. (Por @luizgmartins)
Fonte: Assessoria de imprensa do Senac Departamento Nacional
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Primeiro Simpósio Brasileiro em Ciência da Sustentabilidade
O Primeiro Simpósio Brasileiro em Ciência da Sustentabilidade acontecerá no dia 03 de outubro de 2024 na PUC-Rio, Rio de Janeiro, Brasil. O evento será totalmente gratuito e as inscrições serão abertas a todos os interessados.
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Pau-mulato - Foto: Luiz Martins |
Soluções baseadas na natureza, empreendedorismo, descarbonização, mudanças de paradigmas da economia global e o uso de novas tecnologias para um futuro sustentável são os temas do 1º Simpósio Brasileiro em Ciência da Sustentabilidade, evento gratuito promovido pela PUC-Rio, na quinta-feira (3). Com abordagem inédita, o encontro vai reunir especialistas renomados, líderes em sustentabilidade, estudantes e representantes da sociedade civil para debater como a ciência pode apresentar propostas inovadoras para as grandes questões da atualidade. O foco é propor políticas e ações práticas capazes de enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos do país.
"O evento representa uma grande oportunidade para o público-alvo se aproximar com tópicos de fronteira relacionados à sustentabilidade. Como ser mais sustentável e como fazer o mundo mais sustentável são perguntas norteadoras que serão respondidas através das atividades interativas e palestras. É uma oportunidade para ver sustentabilidade em ação, conhecer as possibilidades para trabalhar com sustentabilidade, que são inúmeras, e se aproximar com profissionais que contribuem ao mundo mais sustentável no seu ambiente profissional e pessoal", diz Agnieszka Latawiec, professora associada na PUC-Rio e coordenadora do 1o Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade no Brasil.
Realizado pelo Mestrado Profissional da Ciência e da Sustentabilidade da PUC-Rio, o evento acontece em paralelo ao G20, com programação diversificada. Haverá painéis, masterclass exclusiva e uma agenda interativa com hackathons, em que o público poderá desenvolver soluções de economia circular, relacionadas ao uso do plástico, ou sistemas para lidar com o aumento do nível do mar em cidades costeiras, como o Rio de Janeiro.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Alunos do Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade da PUC-Rio terão destaque no simpósio, com a apresentação de projetos próprios para avançar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os ODS são um esforço global para conter as mudanças climáticas até 2030, combatendo ao mesmo tempo pobreza extrema, desigualdade e injustiças.
Entre os especialistas convidados estão Bernardo Strassburg, da re.green, uma das maiores iniciativas de restauração ecológica em larga escala do mundo; Juliano Calil, da Virtual Planet, empresa que usa realidade virtual para conectar o público às causas ambientais; Karen Cesar, da Red Bandanna e Diretora da ABDesign; Simone Pennafirme, coordenadora do O20 (Grupo de engajamento da sociedade civil no G20 sobre Oceano); Thiago Martins, diretor de operações e gestão ambiental na Rede Globo; e Fabrícia Sterce, fundadora da Visão Coop, um laboratório de tecnologias digitais e verdes que integra saberes ancestrais e inteligência climática para soluções comunitárias.
Temas urgentes
Painéis como “Inovar para o futuro: como iniciar e escalar negócios sustentáveis” trarão discussões sobre inovações e estratégias para impulsionar empreendimentos socialmente responsáveis. Já em “Conexões climáticas: transição justa, saúde e descarbonização em foco”, as metas globais de descarbonização serão abordadas, destacando a importância de uma transição energética inclusiva e justa. Haverá ainda debates sobre a vulnerabilidade de grupos sociais aos impactos climáticos e os benefícios ecológicos e econômicos da economia circular. As tendências da ciência e das tecnologias de impacto socioambiental, a educação para comportamentos sustentáveis e os efeitos psicológicos e na saúde relacionados às questões socioambientais também serão discutidos.
A “Masterclass de Futuros” vai permitir a imersão no exercício de antecipar e moldar cenários com o objetivo de tomar decisões estratégicas e sustentáveis. No evento também será lançado um projeto de 18 meses para promover o desenvolvimento sustentável na Lagoa Rodrigo de Freitas, envolvendo alunos da PUC-Rio e comunidades locais em ações de educação ambiental.
Paralelamente, será possível visitar um ecomercado no campus da PUC, com atrações variadas: produtos do Grupo de Trabalho de Plantas Medicinais, de Guapimirim; atividades culturais e agroecológicas do Raízes do Brasil de Santa Teresa; os surpreendentes mosaicos feitos de restos plásticos do projeto de Kako em Kako, da artista plástica Cida Rodrigues; produtos reciclados, feitos a partir de papel e revistas, da Casa de Artes da Rocinha; e a deliciosa produção orgânica do Sítio das Cerejeiras, de Bom Jesus do Itabapoana, no interior do Rio. (Por Luiz Martins)
terça-feira, 6 de agosto de 2024
Rio Innovation Week 2024 - A Maior Conferência Global de Tecnologia e Inovação
O Rio Innovation Week é o maior evento global de tecnologia e inovação.
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Imagem - Divulgação |
Em 2023, reuniu diversos atores do ecossistema de Tecnologia e Inovação além de membros dos diferentes setores da economia que compõem as 32 conferências que fazem parte do projeto.
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Rio Innovation 2023 - Foto: Luiz Martins |
Em 2024, o evento acontece em agosto, entre os dias 13 e 16, no Píer Mauá, na cidade do Rio de Janeiro. Além das conferências, o projeto conta com uma grande Feira de Negócios e experiências únicas pautadas pela inovação e tecnologia.
Com o compromisso de gerar reflexão e impacto real para transformar realidades, o Rio Innovation Week é um evento que vai além do estímulo à inovação e ao empreendedorismo.
O projeto tem atuação estratégica, pautada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e pelo Pacto Global, garantindo assim a responsabilidade na promoção de um futuro inclusivo e economicamente sustentável.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) tem tido uma participação muito importante desde a primeira edição da Rio Innovation Week. Este ano, a participação da Uerj ganhou uma nuance a mais, que foi o convite da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (SECTI-RJ) para que a Uerj trouxesse uma participação com ênfase em saúde.
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Imagem - Divulgação |
Então, a Magnífica Reitora da Uerj, professora Gulnar Azevedo, designou a Pró-Reitoria de Saúde (PR5/Uerj) como a organizadora da participação da Uerj. A partir daí, foram desenvolvidas diversas ações sob a coordenação do professor Ronaldo Damião, Pró-Reitor de Saúde da Uerj, com uma integração da Universidade como um todo, para mais uma participação muito representativa da Uerj na Rio Innovation Week.
Além dos trabalhos em saúde,
projetos de impacto para a sociedade, que desenvolvem ciência e tecnologia,
estarão em evidência na feira. A PR5/Uerj teve a grata surpresa de receber um
total de 230 trabalhos, em praticamente todas as áreas do conhecimento na
Universidade.
A reitora Gulnar Azevedo faz convite a toda comunidade uerjiana, e destaca a
oportunidade da Uerj, através da RIW-2024, reforçar à sociedade a sua missão de
gerar o conhecimento e produzir inovação.
O evento será nos dias 13, 14, 15 e 16 de Agosto de 2024
Horário: 10:00 às 21:00
Local: Pier Mauá, Av. Rodrigues Alves, 10 - Praça Mauá, Rio de Janeiro
Serão 70.000m² de evento, com 34 conferências, mais de 2.500 palestrantes convidados, 2.200 startups e incubadoras fomentando negócios, mais de 350 expositores apresentando inovações e soluções para os setores, além de bootcamps setorizados, mentorias, exposições, workshops, networking e muitos negócios sendo gerados do RIW e a partir do RIW. (Por Luiz Martins)
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
GLOCAL - plataforma de ideias e ações para o cumprimento da Agenda 2030
O Jornal Impacto participa da GLOCAL EXPERIENCE 2023.
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Foto: Luiz Martins |
Representado pelo seu diretor Luiz Martins, o Jornal Impacto participa da Glocal Experience 2023, realizada entre 22 a 24 de novembro de 2023, na Marina da Gloria, Rio de Janeiro – RJ.
Luiz Martins teve dois de seus trabalhos em destaque no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). É o autor de 2 fotos das 17 que retratam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) indicados pela ONU para 2030. Suas fotos retratam os ODS09 e ODS10, dos seguintes objetivos: o de desenvolver infraestrutura de qualidade e o de reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
A Glocal Experience é uma plataforma de ideias e ações para o cumprimento da Agenda 2030, baseadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, cuja primeira edição aconteceu em julho de 2022, no Rio de Janeiro.
Em sua primeira edição, teve a presença de cerca de 40 mil pessoas, 170 palestrantes, mais de 250 horas de conteúdo, oficinas, workshops, shows e diversos outros tipos de ativações. Além da presença nos principais veículos de comunicação com ampla cobertura da mídia em geral. Com a presença de importantes lideranças indígenas, comunitárias, governamentais, empresariais e de movimentos sociais, nomes de projeção e influência nacional. Deu início ao processo de construção de cenários futuros para o estado do Rio de Janeiro.
Em 2023, além do Rio de Janeiro, a Glocal ampliou seu alcance desembarcando em um dos maiores símbolos mundiais da pauta socioambiental: a Amazônia. Um encontro inesquecível entre conteúdo, entretenimento, arte, cultura, líderes e população para retomar o protagonismo mundial da pauta socioambiental foi realizado em Manaus, entre os dias 25 e 28 de agosto.
O evento é um catalisador da união de diferentes setores e iniciativas na busca de soluções, reunindo pensadores, especialistas, representantes dos mais variados setores da sociedade para falar sobre o nosso futuro e nosso presente. Nossa premissa é o pensar global e agir local, incentivando pactos entre as diferentes camadas da sociedade para a implementação efetiva da Agenda.
A Glocal Experience 2023 tem patrocínio máster de Águas do Rio e Instituto Aegea, e apoio institucional da Deloitte e FGV. A realização é da Dream Factory.
Quando: de 22 a 25 de novembro
Onde: Marina da Glória
segunda-feira, 22 de maio de 2023
Qualificação profissional no MetrôRio
Estação Triagem do MetrôRio recebe ação de orientação e qualificação profissional.
O atendimento presencial, que será feito por ordem de chegada, é gratuito e acontece das 8h às 14h.
A estação Triagem do MetrôRio recebe nesta quinta-feira (25/05), das 8h às 14h, uma ação de orientação para o desenvolvimento profissional. A iniciativa, que faz parte das atividades em celebração ao mês do Trabalhador, é gratuita e promovida em parceria com o Coletivo On line, instituição de educação que oferece curso digital e gratuito, Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet) e a universidade Unicesumar. Os estandes ficarão montados no mezanino, próximo às catracas.
Durante a ação, os clientes do MetrôRio poderão realizar teste vocacional, elaborar ou atualizar currículo e receber dicas de preparação para entrevistas de emprego. Haverá ainda inscrições para cursos e bolsas de estudo. O atendimento será por ordem de chegada.
A atividade faz parte das ações de responsabilidade social e sustentabilidade do MetrôRio, que tem como objetivo valorizar e incentivar iniciativas comunitárias com foco, entre outros temas, no social. O evento também representa uma importante oportunidade de integração entre a empresa e as comunidades, em busca de criar e reforçar cada vez mais o relacionamento com as áreas do entorno das estações.
SERVIÇO:
Ação gratuita de orientação profissional e qualificação no MetrôRio.
Local: Mezanino da Triagem,
próximo aos acessos A (Rede Ferroviária) e B (Licínio Cardoso)
Data: dia 25/05 - Horário: das 8h às 14h
(Por Luiz Martins) Fonte: Assessoria de Imprensa - MetrôRio
quarta-feira, 29 de março de 2023
Estudo inédito reforça a importância da restauração de mananciais para a segurança hídrica
"Reservatório Invisível", apresentado pela The Nature Conservancy (TNC), em Nova Iorque, retrata o impacto econômico e biológico da restauração na disponibilidade de água do Sistema Cantareira, em São Paulo.
Apresentado durante a Conferência da ONU sobre Água, em março de 2023, em Nova Iorque, o estudo “Reservatório Invisível”, analisou os impactos positivos das Soluções baseadas na Natureza (SbN), como a restauração, por exemplo, na disponibilidade de água e na adaptação climática.
Realizado pela ONG de conservação ambiental, The Nature Conservancy (TNC | Brasil) e parceiros, o documento ajuda a compreender como as mudanças climáticas se expressam de forma mais visível por meio da água, e aborda ainda como esses impactos podem aumentar nos próximos anos. O estudo ratifica que investir na natureza pode ser o caminho para a proteção e restauração dos sistemas de água doce e como esses investimentos ajudam a superar um dos maiores desafios desse século: água em quantidade e qualidade suficiente para todos os usos, do abastecimento humano à dessedentação animal, passando pelos usos industriais, agropecuária, geração de energia e turismo.
Para desenvolver o documento, foram observados três cenários diferentes e os resultados obtidos foram similares e consistentes em todos eles. Claudio Klemz, o especialista em Políticas Públicas para Água da TNC Brasil e coordenador do estudo, explica que foram analisadas as características biofísicas do Cantareira nos últimos 30 anos e chegou-se à conclusão de que a o Sistema Cantareira teria mais água disponível, se as intervenções necessárias de infraestrutura verde tivessem sido realizadas.
Segundo Klemz, em um cenário ideal, com intervenções em pontos-chave das bacias hidrográficas e mananciais que compõem o Sistema, o reservatório invisível de águas subterrâneas do Cantareira teria 33% a mais de água em 2018 e durante a pior seca das últimas décadas, nos anos de 2014 e 2015, esse incremento poderia chegar 130%.
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Claudio Klemz é especialista em políticas públicas para Água, da TNC, e coordenador do estudo “Reservatórios Invisíveis” |
O especialista explica ainda que investir em infraestrutura verde, em Soluções baseadas na Natureza (SbN), tem se mostrado uma alternativa fundamental tanto na segurança hídrica, quanto na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Além dos benefícios ambientais, essas soluções também têm impacto financeiro, pois os custos da intervenção e da restauração são menores do que o da inação, como pontuado pelo economista inglês Nicholas Stern que, usando os resultados de modelos econômicos formais, mostrou que os custos e riscos gerais das mudanças climáticas serão equivalentes à perda de pelo menos 5% do PIB global a cada ano, podendo subir para 20% do PIB ou mais caso nada seja feito para frear as mudanças.
“Nosso estudo também abordou os custos econômicos dessa inação, e chegamos a resultados que mostram que a crise hídrica de 2014 e 2015 poderia ter tido um custo 30% menor com as intervenções verdes adequadas. O valor corresponde a cerca de R$ 444 milhões em perdas evitáveis totais”, finalizou.
A The Nature Conservancy | Organização global de conservação ambiental dedicada à proteção das terras e águas das quais toda a vida depende, a The Nature Conservancy (TNC) é guiada pela ciência e cria soluções locais inovadoras para os principais desafios do mundo, de forma que a natureza e as pessoas possam prosperar juntas. Trabalhando em 76 países, a organização utiliza uma abordagem colaborativa, que envolve comunidades locais, governos, setor privado e a sociedade civil. No Brasil, onde atua há mais de 30 anos, o trabalho da TNC concentra-se em solucionar os complexos desafios de conservação da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica a partir de uma abordagem sistêmica, com foco na implementação e geração de impacto, para mitigar as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade. (Por Luiz Martins)
Fonte: FSB Comunicação
sábado, 5 de junho de 2021
RIOMEIO AMBIENTE
No Dia Mundial do Meio Ambiente, foi lançado no Museu do Amanhã o Plano de Desenvolvimento Sustentável. Um pacote climático com metas para próximas décadas e Rio+30 Cidades como marco.
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Museu do Amanhã - Foto: Luiz Martins |
O Secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere diz que são medidas de esperança, que incluem a criação de novas florestas, enquanto se combate a expansão urbana irregular.
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Expansão Urbana Irregular - Foto:Luiz Martins |
RIO - Num Rio desafiado por dramas como deslizamentos, enchentes e tragédias como a da última quinta-feira, quando um prédio irregular desabou em Rio das Pedras, pensar num futuro em que essas vulnerabilidades sejam reduzidas é um dos pontos centrais de um pacote climático que a prefeitura anuncia neste sábado, Dia Mundial do Meio Ambiente, no Museu do Amanhã. Secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere explica quais são as ambições, que incluem como marco a realização do evento Rio+30 Cidades, em março de 2022, e apresenta um Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática (PDS), que estabelece metas até 2030 e 2050.
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Construção Urbana Irregular - Foto: Luiz Martins |
Conforme evoluímos nessa política, quando a gente aponta para essa restauração, colocamos no plano, de forma ambiciosa, que até 2030, além de cuidar e manter de nossos 3.200 hectares já reflorestados pela secretaria no Rio, vamos consolidar mais 1.200 hectares selecionados entre as áreas verdes mais maduras com potencial de se transformarem em florestas. Na Zona Oeste, por exemplo, a pressão de avanço da cidade é muito forte. Serão criadas quatro florestas na região, num corredor verde do Maciço de Gericinó à Serra de Inhoaíba, incluindo a Serra da Posse e a Floresta do Camboatá (o que encerraria de vez a polêmica sobre o autódromo de Deodoro). Além de (conter o) risco de pressão imobiliária, contemplamos questões como proteção de nascentes. É uma forma também de promover o acesso das pessoas aos recursos naturais.
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Parque do Gericinó - Foto: Luiz Martins |
O pacote aponta algumas regiões que estão mais suscetíveis, por exemplo, às mudanças de marés, que são desdobramentos dessa emergência climática. Esse aumento do nível do mar impacta muito nas nossas bacias, nos rios e lagoas. A Baía de Sepetiba, em dia de maré alta, hoje já avança no território. Precisamos tratar as regiões mais suscetíveis como prioritárias nos debates de política habitacional ou atendimento àqueles que mais precisam. As Vargens e Rio das Pedras? Têm risco. O Jardim Maravilha (em Guaratiba) é o maior problema de alagamento da América Latina.
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Baía de Sepetiba - Foto: Luiz Martins |
Rio 92 e Rio+20 foram conferências da ONU, entre nações, cada uma com seu marco simbólico. Rio+30 será uma conferência de grandes cidades, na última semana de março de 2022. No mesmo ano, acontece Estocolmo+50, que será a conferência das nações da ONU para discussão climática. Estocolmo não é o melhor lugar para tratar assuntos como o avanço em saneamento em grandes cidades. O Rio é. A Rio+30 consolida conquistas da Rio+20 e sinaliza um passo adiante. A discussão agora é implementação. E implementação acontece nas cidades.
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Praça Mauá - Foto: Luiz Martins |
Nunca foi tão estratégico para as cidades discutir parques, espaços verdes, áreas de lazer e convívio em locais abertos. O Rio tem muitos desses espaços, mas precisa ter mais, principalmente nas zonas Norte e Oeste. Estamos fazendo um projeto do Parque de Realengo e planejamos um parque no Engenho de Dentro.
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Parque Pedra Branca - Foto: Luiz Martins |
Também está sendo discutido o Parque Sustentável da Gávea. Depois da pandemia, o debate de parques urbanos ganhou uma importância estratégica para qualquer cidade, diz o Secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.
(Por Luiz Martins).
terça-feira, 11 de maio de 2021
Grupo Prosegur fará compensação de emissão de CO2
Desde a sua implementação, o projeto já evitou a emissão de mais de 2,5 milhões de toneladas de C02.
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Foto: Grupo Prosegur. |
O Grupo Prosegur iniciou um projeto de compensação de emissões de CO2 com o objetivo de alcançar o seu compromisso de descarbonização até 2040, ou seja, 10 anos antes do estabelecido pelo Acordo de Paris. O plano teve início com a compensação de emissões de CO2 geradas pelas operações da empresa na Europa, através de um projeto de gestão de resíduos localizado em Seropédica, no estado do Rio de Janeiro que, desde a sua implementação, já evitou a emissão para a atmosfera de mais de 2,5 milhões de toneladas de CO2 (Certified Emission Reduction).
O Grupo irá implantar o programa de compensação de emissões nos 26 países em que opera de forma gradual. A próxima região a entrar no projeto será a Ásia-Pacífico, à qual seguirá a compensação de emissões na América Latina.
"A escolha do Brasil para iniciar o projeto de compensação da geração de carbono não é um acaso. O País é um dos mercados mais relevantes para a empresa e uma das áreas com maior biodiversidade no mundo. Por isso, nós estamos profundamente orgulhosos da nossa contribuição para o cumprimento do Acordo de Paris e estamos convencidos de que fazer do mundo um lugar mais seguro passa também por fazer do mundo um lugar mais sustentável", comenta Antonio Rubio, Secretário-Geral do Grupo Prosegur.
O Grupo Prosegur é a primeira empresa global de segurança privada a avançar com um projeto de Descarbonização. A decisão dá continuidade às medidas já implementadas para reduzir as emissões produzidas pelas atividades da empresa. Desta forma, vale destacar algumas ações, como a redução de 10% nas emissões de CO2 em perímetro constante em 2020; a substituição de 10% dos veículos da frota para híbridos e/ou elétricos e, por fim, o consumo total de energia ser proveniente de fontes renováveis na Espanha.
Todas essas iniciativas fazem parte do Plano Diretor de Sustentabilidade, aprovado recentemente pelo Conselho de Administração da empresa. A estratégia demonstra o empenho da companhia no processo de transformação para uma sociedade global sustentável, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A empresa já integrou todos os 17 ODS na sua estratégia empresarial e de gestão, na qual trabalha de forma intensa em 10, que são aqueles em que o Grupo Prosegur pode, realmente, fazer a diferença.
O Plano Diretor de Sustentabilidade está estruturado em quatro áreas principais de ação: Ética, Transparência e Governança; Pessoas; Segurança no Trabalho e Meio Ambiente. No total, existem 63 iniciativas específicas para as quais a empresa global definiu um conjunto de indicadores detalhados que permitem medir o seu impacto e evolução. Além disso, um Comitê de Sustentabilidade, liderado pelos membros do Comitê de Direção, foi criado para definir, principalmente, os objetivos, planos de ação e práticas da empresa nessa área. Com a criação do órgão e a nova função de supervisão por parte da Comissão de Sustentabilidade, Governança Corporativa, Nomeações e Remunerações, a sustentabilidade se configura como uma linha de ação prioritária para a empresa. Por último, cabe destacar que a remuneração variável da alta direção da empresa passa a ser vinculada diretamente à realização dos objetivos de sustentabilidade da companhia.
Sobre o Grupo Prosegur.
O Grupo Prosegur é referência global no setor de segurança privada. Através de suas áreas de negócios, Prosegur Security, Prosegur Cash, Prosegur Alarms, Prosegur AVOS e Cipher proporcionam às empresas e residências uma segurança confiável baseada nas soluções mais avançadas do mercado. Com presença global, o grupo faturou 4.198 milhões de euros em 2019, está cotada nas bolsas espanholas sob o indicador PSG e conta atualmente com uma equipe de mais de 160.000 funcionários.
A empresa canaliza sua ação solidária por meio da Fundação Prosegur, que, com 31.111 beneficiários em 2019, atua em quatro linhas de ação: educação, inclusão laboral de pessoas com deficiência intelectual, voluntariado corporativo e fomento da cultura.
Para obter mais informações, visite http://www.prosegur.com.br
Fonte: Taynara Duarte (tduarte@llorenteycuenca.com)
sábado, 1 de maio de 2021
A desigualdade em que vivemos
O mundo é dividido em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Esses indicadores sociais são estabelecidos através das diferenças que são constatadas no planeta.
As desigualdades são destaques em notícias por todas partes do mundo. A ONU, Organização das Nações Unidas, fundou o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o PNUD, com o objetivo de promover o desenvolvimento e erradicar a pobreza no mundo. Com o PNUD, a ONU fez uma campanha mundial para selecionar fotos criadas a partir dos 17 objetivos do programa que serão utilizadas como fotos oficiais da Organização até o ano de 2030.
Eu consegui ganhar duas vezes, sou autor de duas fotos, ODS09 - Indústria, Inovação e Infraestrutura e ODS10 - Redução das desigualdades.
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VLT - Veículo Leve Sobre Trilho - Rio de Janeiro (RJ) |
Ao longo dos anos, participei de diversos projetos sociais visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas. Tenho diversos artigos e trabalhos relativos aos temas. Quase sempre, recebo convites para escrever sobre esses assuntos. Por tudo isso, pude perceber as disparidades sociais ligadas às origens históricas que deixaram reflexos profundos nos países.
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Penha e Morro do Alemão (RJ). |
Para entender melhor, podemos focar no nosso próprio país. No Brasil, há três povos, classe baixa, que vive no subdesenvolvimento, apresentando, cada vez mais, níveis de miséria. A classe média, um povo considerado desenvolvido, pois consegue se sustentar e tem os direitos básicos como saneamento, saúde, segurança e educação (porém, quase sempre bancado com altos impostos e tendo que, ainda assim, utilizar empresas particulares para os mesmos serviços). E por último, há ainda a classe alta, que ganham acima de 20 salários mínimos e não são tão afetados com o descaso dos governantes.
O resultado da junção desses povos é o agravamento das diferenças, pois as riquezas são exploradas e os lucros gerados são destinados aos próprios ricos. Enquanto as classes média e baixa continuam cada vez mais pobres, se tornando miseráveis e dependendo cada vez mais da ajuda do governo. (Por Luiz Martins).
segunda-feira, 5 de abril de 2021
Reflorestamento da maior área urbana do mundo
Uma das maiores unidades de conservação em área urbana do mundo, o Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste da capital fluminense, está passando por reflorestamento numa área castigada por incêndios no bairro de Realengo. Os trabalhos são coordenados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade.
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Parque Estadual da Pedra Branca - Foto: Luiz Martins |
A restauração florestal é realizada numa região do núcleo Piraquara do parque, que, ao todo, possui 12.500 hectares de área e abrange partes de 17 bairros do Rio. Desde 2015, quando o plantio de mudas começou a partir da iniciativa de uma moradora do entorno do parque, já foram recuperados seis hectares com o plantio de 5.500 mudas de espécies da Mata Atlântica.
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Parque Estadual da Pedra Branca - Foto: Luiz Martins |
A atividade ganhou fôlego e, só no dia 11 de março, foi realizado o plantio de 300 mudas e de cem sementes de espécies da Mata Atlântica, dentre as quais, Açoita-Cavalo, Pau-Pólvora, Bacupari, Pitanga, Aroeira Pimenteira, Ingá, Mutamba, Guapuruvu e Pau-d’Alho.
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Parque Estadual da Pedra Branca - Foto: Luiz Martins |
A expectativa é plantar, até o final do ano, cerca de 1.500 mudas. O mutirão para as restaurações florestais conta com voluntários que atuam na trilha Transcarioca, do Centro Excursionista Guanabara e do grupo Voluntários Engajados; as mudas são doadas pela Companha Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Ao longo do Rio Piraquara e de suas nascentes, o Inea também realiza a reintrodução do palmito Jussara, espécie ameaçada de extinção. Já foi realizado o plantio de 35 mudas, e a previsão é chegar a cem mudas até o final do ano.
O primeiro reflorestamento do Parque foi em 2010, quando o Jornal Impacto registrou as plantações de árvores no local. O projeto recebeu o nome de "Carbono Zero na Campanha 2016" e teve como objetivo a neutralização das emissões de gases poluentes gerados pelas obras para realização dos jogos olímpicos que aconteceram na cidade do Rio de Janeiro.
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Parque Estadual da Pedra Branca - Foto: Luiz Martins |
A região é protegida desde 1974, quando foi criado o Parque e guarda o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro, o pico da Pedra Branca, com 1024m de altitude. É o maior parque natural urbano do mundo com sua área de 80 Kms de diâmetro.
As Rochas, a Flora e a Fauna.
O Pico da Pedra Branca, ponto culminante da cidade, pode ser avistado de qualquer parte dos bairros de Bangu, Realengo e da região da Barra da Tijuca, principalmente no litoral do Recreio dos Bandeirantes e adjacências.
No Parque há também a famosa Pedra do Osso, que tem 20 metros de altura e desafia a gravidade se "equilibrando" na vertical. A formação rochosa despertou a curiosidade das pessoas por se “equilibrar” verticalmente sobre o solo e parecer desafiar a gravidade. De acordo com geólogos, a pedra foi formada há mais de 500 milhões de anos. A rocha se formou há 513 milhões de anos lá embaixo, apareceu na superfície há cerca de 100, 200 mil anos e vem se esculpindo desde então pela erosão.
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Pedra do Osso - Foto: Luiz Martins |
A recuperação da Mata Atlântica nesse trecho de Realengo trouxe de volta uma espécie da fauna que há muito não era vista nessa localidade: o tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus): - O tucano-de-bico-preto (foto abaixo) é o principal dispersor de sementes do palmito Jussara. Com o aumento da oferta de alimento, devido ao reflorestamento, haverá crescimento da população dessa espécie de ave.
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Tucano de bico preto - Foto: Luiz Martins |
O Parque é encoberto por vegetação típica da Mata Atlântica (cedros, jacarandás, jequitibás e ipês), a qual serve de abrigo a uma generosa fauna composta por jaguatiricas, preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus, lagartos, capivara, macaco prego, ouriços, tucanos, jacus, inhambus e cotias.
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Macaco Prego - Foto: Luiz Martins |
O Parque Estadual da Pedra Branca está presente nos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Padre Miguel, Bangu, Realengo, Sulacap e Taquara, entre outros. Neste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) deu início à “Década da Restauração de Ecossistemas (2021/2030)”, lançada com o objetivo de incentivar a união de esforços para recuperar florestas pelo mundo. (Por Luiz Martins)
quinta-feira, 4 de março de 2021
Comunidades e seus projetos sociais perdidos
Protestos, queimas de ônibus, invasão de trens da SuperVia e fechamento de ruas - Toda semana, acontecem casos assim em algum lugar do Rio. Resultado da ausência do Estado nas comunidades, onde os espaços foram ocupados por outros coordenadores.
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Carro incendiado em uma comunidade do Rio - Foto: Luiz Martins |
Há 25 anos, me envolvo com projetos sociais nos bairros do Rio. No ano de 1996, a convite do jornalista Elias Ribeiro, comecei a participar de projetos sociais. Com intuito de enaltecer nossos projetos, criamos o Jornal Impacto.
Muitas coisas aconteceram desde então, o Impacto se tornou o maior jornal de bairro do Brasil, sendo copiado por outros jornais, que usaram até o nosso nome, consequentemente, há vários jornais Impacto na busca do Google.
Porém, o nosso Impacto continuou com o seu prestigio e deixou de ser um jornal de bairro. Hoje, ele é compartilhado por 8 países, tendo leituras diárias acima da média, sendo que nos Estados Unidos tem o dobro de leitores do Brasil.
Com o apoio do Impacto, nossos projetos foram destaques e serviram como base para outros grandes projetos como o CVT da FAETEC, por exemplo. O CVT foi baseado em um projeto nosso chamado "Conectando a Comunidade".
Com os projetos em destaques, vieram as parcerias e criamos uma ONG para os recursos implantados nos projetos sociais. O projeto evoluiu e a ONG se transformou em um Instituto, sendo hoje o INPASBRA - Instituto Impacto Social do Brasil.
Sendo o autor de diversos projetos importantes desenvolvidos nas comunidades do Rio, o diretor do Impacto recebeu o título mais relevante pelos projetos sociais, o de Comendador Social do Brasil. O referido título é dado após a indicação e aprovação de uma comissão formada por jornalistas, representantes de igrejas, ONGs e representantes de associações de moradores, entre outros.
Nesses longos anos, trabalhamos em diversas comunidades do Rio, com diversos projetos em bairros como Honório Gurgel, Irajá, Guadalupe, Costa Barros, Pavuna, Nilópolis, Mesquita, Anchieta, Nova Iguaçu, Miguel Couto, Nova Sepetiba, Sepetiba, Praia da Brisa e Pedra de Guaratiba. Nos projetos, tivemos e ainda temos o apoio de empresas, professores, médicos, advogados, enfermeiros, padeiros, assistentes sociais, entre outros profissionais que confiam em nosso trabalhos.
Entre as empresas parceiras, destacamos a Katrium Indústrias Químicas S.A, que está com a gente desde o início. Nesse caso, há uma cooperação mútua, pois o Impacto participa no apoio aos projetos sociais da empresa desde a antiga Pan Americana S/a Indústrias Químicas. Este apoio vai desde a participação a auditoria dos trabalhos desenvolvidos nas comunidades.
Entre os diversos projetos que desenvolvemos, alguns tiveram grandes destaques, recebendo moções e premiações. Os mais reconhecidos:
1.Conectando a Comunidade - cursos de Informática voltados para as comunidades carentes. Este projeto serviu como referência para criação de outros projetos semelhantes nos municípios do Rio.
2.Padaria Comunitária - cursos de Padeiro, com a distribuição e venda de pães a preço de custo, para os moradores e empresas localizadas nas próprias comunidades.
3.Integração da diversidade racial e cultural do novo mundo (Sociedade Latina Americana de estudos sobre América Latina e Caribe).
4. Inclusão da temática "História e Cultura Afro-brasileira" no currículo da Rede de Ensino Fundamental e Médio nas Instituições Públicas e Privadas.
5.Projeto musical "Talentos e Novos Talentos", em parceria com a MUSITEC (Produtora Musical), realizando concursos de novos talentos da música brasileira nas comunidades e apresentados no CANAL 6 da NET.
6.Plantando para Sobreviver - Plantação de árvores ornamentais e frutíferas de pequeno e médio porte em locais como escolas e vias públicas. Tendo como principal objetivo, a proteção do solo, recuperação do oxigênio e a neutralização dos gases de efeito estufa que agravam o aquecimento global.
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Alunos da ETEJLN plantando árvores - Foto: Luiz Martins |
7.O Lúdico na Educação Ambiental - Com o apoio do Sebrae, o projeto Recicla Três Rios, teve como principal objetivo promover uma reflexão sobre os problemas ambientais, junto aos educadores da rede pública do município de Três Rios, através da utilização de Técnicas de Dinâmica de Grupo, como uma alternativa metodológica que possibilitasse o envolvimento destes educadores no Projeto Recicla Três Rios.
8.Praia para Todos - Apoio ao projeto que disseminou o conceito de acessibilidade nas praias do Rio e em todo o Brasil. Atualmente, este projeto é referência no mundo. Um projeto idealizado pelo Instituto NovoSer, em 2008, com objetivo de desenvolver uma infraestrutura acessível para as pessoas com necessidades especiais poderem acessar as praias da cidade do Rio de Janeiro.
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Praia de Ramos - Foto: Luiz Martins |
Apoio aos projetos de preservação ambiental em comunidades do Rio, tais como: "Guaratiba em Movimento", um projeto visando a revitalização local no bairro Pedra de Guaratiba, Rio de Janeiro - RJ.
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Foto: Luiz Martins |
Além disso tudo, entre destaque e reconhecimentos, estamos contribuindo também para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável(ODS) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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Desigualdades - Foto: Luiz Martins |
Ao longo desses anos envolvidos nas comunidades, conhecemos diversas pessoas trabalhadoras, honestas e que se envolveram nos trabalhos sociais nos dando apoio. A maioria dos projetos foi perdido por causa dos bandidos (traficantes e milicianos) que tomaram conta dessas comunidades.
Por isso, podemos afirmar com certeza, moradores não fazem protestos, não invadem trens da SuperVia, não queimam ônibus e nem fecham ruas. Quem faz tudo isso é bandido. (Por Luiz Martins).
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Justiça e desigualdade social
Há muitos anos, eu registro as desigualdades nas comunidades, assim como já participei de diversos projetos sociais. Tudo isso me deu alguns títulos, inclusive o de Comendador Social, considerado um dos mais significantes.
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Foto: Luiz Martins |
Recentemente, participei de um programa em uma Rádio comunitária, onde foi comentado sobre minhas premiações no PNUD da ONU, e me foi perguntado o que eu considero como a maior desigualdade nas comunidades no Brasil.
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Foto: Luiz Martins |
Minha resposta foi, eu considero como a maior desigualdade no Brasil, a "Justiça". A justiça tem bons olhos para quem tem um milhão e é cega para quem tem um tostão. O conceito de justiça deveria estar relacionado às desigualdades sociais, com ações voltadas para a resolução desses problemas.
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Foto: Luiz Martins |
Como conceito, a justiça social parte do princípio de que todos os indivíduos de uma sociedade têm direitos e deveres iguais em todos os aspectos da vida social. Mas, na realidade, não é bem assim que acontece.
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Foto: Luiz Martins |
No Brasil, o acesso à justiça é desigual. A desigualdade está relacionada às facilidades e disponibilidades que a população possui para acionar o Judiciário.
Enquanto a classe desfavorável não tem acesso a justiça, outras classes já privilegiadas não precisam responder pelos seus crimes.
No dia 24/2, a Câmara dos Deputados votou a admissibilidade da PEC 3/21 que determina que a prisão em flagrante de deputados e senadores só poderá ser decretada se estiver relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição como racismo e crimes hediondos. Entre outras coisas, a PEC quer vetar a possibilidade de um ministro do Supremo Tribunal Federal decretar a prisão cautelar de um parlamentar. Na prática significa impunidade aos políticos.
Desigualdade de oportunidade significa desiguais condições de tratamento e discriminação. O nome disso é "Injustiça". (Por Luiz Martins)
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