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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Como será o mundo dos jovens no futuro?

Como será o mundo nos próximos 50 anos?.

Comecemos com o exemplo do Brasil.

De acordo com o estudos divulgados, o Brasil está em 5° lugar no ranking das nações com a maior quantidade de usuários de internet no mundo. O país possui 165 milhões de usuários e fica atrás apenas da China com 1 bilhão de usuários, da Índia com 658 milhões de usuários, dos Estados Unidos com 307 milhões de usuários e da Indonésia com 204 milhões de usuários. Ao todo, são mais de 5 bilhões de usuários de internet ativos pelo mundo.

Foto: Divulgação

Em compensação, o Brasil é 57º em mão de obra qualificada.

O grande problema é que a internet não qualifica os jovens tecnicamente, e faltam mão de obra qualificada nas empresas.

Uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup apontou que a falta de mão de obra qualificada no Brasil atingiu a marca de 81% em 2022, e a média global é de 75%.

Há um apagão de mão de obra. A escassez de profissionais qualificados aumenta no Brasil a cada ano.

VLT RIO - Foto: Luiz Martins

A falta de mão de obra especializada aumentou muito no Brasil nos últimos anos. As empresas relatam dificuldade em encontrar profissionais especializados. O número é maior do que a média global, de 75%, e hoje o Brasil é o nono país que mais enfrenta o problema, atrás desde outras nações emergentes, como a Índia, e de países desenvolvidos, como Portugal.

A cada ano, as empresas têm mais dificuldades para preencher vagas, desde as mais simples até algumas funções que exigem maior preparo e formação.

Essas dificuldades estão relacionadas ao avanço e desenvolvimento da tecnologia, que cada vez mais exige o melhor da competência humana. A mão de obra qualificada não é só formação e execução de atividades, mas comportamentos e habilidades humanas que podem fazer a diferença.

VLT RIO - Foto: Luiz Martins

Essa escassez de profissionais qualificados acontece em todos os setores, principalmente nas indústrias, construção civil, infraestrutura, entre outros. Os setores de ferrovia e metrovia, estão com muita dificuldades de encontrar profissionais qualificados.

Linha de Transmissão - Foto: Luiz Martins

A falta de investimentos na infraestrutura, ocasionou a escassez de trabalhadores qualificados no setor. Atualmente, o Brasil precisa de portos, estradas, ferrovias e aeroportos.

O Brasil enfrenta um problema a mais, além da falta de mão de obra que outras nações também tem dificuldade, no Brasil tem aumentado a quantidade de profissionais qualificados que se aposenta, e outros que emigram em busca de oportunidades em outros países.

Mas não é só o Brasil que sofre com a falta de mão de obra qualificada. Confira abaixo, as áreas com maior escassez de profissionais qualificados atualmente:

Bancos e finanças (86%)

Ti e tecnologia (84%)

Indústria (84%)

Construção civil (76%)

Restaurantes e hotelaria (66%)

Educação, saúde e governo (80%)

Logística (79%)

Infraestrutura (80%)

Setor Elétrico (70%)

Confira o ranking atual de países com maior falta de mão de obra:

Taiwan (88%)

Portugal (85%)

Singapura (84%)

China (83%)

Hong Kong (83%)

Índia (83%)

Romênia (82%)

Austrália (81%)

Brasil (81%)

Espanha (80%)

(Por Luiz Martins) 

sábado, 1 de outubro de 2022

Atos de revolta - imaginando outra história

O Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, receberá entre os dias 30 de setembro e 11 de dezembro a exposição “Atos de revolta: imaginando outra história”, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Com entrada franca e patrocinada pela Ternium, a obra da artista visual Gê Viana será a primeira exposição do MAM na região do Bairro Imperial.

Palacete Princesa Isabel - Foto: Luiz Martins

A mostra “Atos de revolta: imaginando outra história” consiste em fotomontagens produzidas a partir de litografias realizadas no século 19, por Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas. A artista Gê Viana reconfigura o imaginário visual que associa corpos negros e indígenas a situações de violência. Além da exibição, o Palacete também receberá todo fim de semana a programação diversificada da Cinemateca do Museu, a segunda mais antiga em atividade no Brasil. 

“Estamos orgulhosos em trazer o MAM pela primeira vez para Santa Cruz. Exposições como essa ressaltam o potencial cultural do bairro e reforçam o quanto ele é importante para a História do Rio de Janeiro e do Brasil. Com a mostra gratuita no Palacete, a Ternium reafirma o compromisso em incentivar o desenvolvimento social e a riqueza cultural da nossa comunidade”, celebra Fernanda Candeias, gerente de Relações Institucionais e com a Comunidade da Ternium.

A escolha do Palacete Princesa Isabel passa pela própria história de reconfigurações e reinvenções às quais a construção foi submetida. Anteriormente um espaço com o objetivo de abrigar a sede administrativa do antigo Matadouro de Santa Cruz, atualmente o Palacete funciona como centro cultural para a região, com cursos de instrumentos musicais, biblioteca e outros serviços.

Serviço

Exposição: “Atos de revolta: imaginando outra história” e Cinemateca do MAM

Data: 30 de setembro a 11 de dezembro

Horários: Terça a sábado, de 10h às 15h

Local: Palacete Princesa Isabel

Endereço:R. das Palmeiras Imperiais, s/n - Santa Cruz, Rio de Janeiro

Ingressos: Entrada franca

Sobre o MAM

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é uma instituição referência para a arte e para a cultura do país. Fundado em 1948, possui uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina, com mais de 16 mil obras. Sua atuação se dá sobre o tripé arte-educação-cultura.

Sobre a Ternium Brasil

A Ternium é a maior produtora de aços planos da América Latina e, desde 2017, opera o maior centro industrial na cidade do Rio de Janeiro, em Santa Cruz. A usina tem capacidade de produção de cinco milhões de toneladas de placas de aço por ano, com alto nível de sofisticação que atende indústrias nos EUA, México, Brasil e Europa.  A empresa possui cerca de 8 mil funcionários, sendo que mais de 60% são moradores da Zona Oeste do Rio de Janeiro.  A Ternium investe mais de R$ 10 milhões por ano no desenvolvimento socioeconômico de Santa Cruz e região, por meio de projetos sociais, com foco em educação, que atendem a mais de 9 mil pessoas diretamente. (Por Luiz Martins)

Fonte: Danthi Comunicações (Leonardo Araujo – leonardo.araujo@danthi.com.br)

Saiba mais sobre o bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste doRio, que se tornou em maio de 2022, um Bairro Imperial. Reconhecido por suaimportância histórica e cultural, o bairro abriga diversos patrimônioshistóricos.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Pensamentos Impressos com Vinicius Baptista

Rubi Editorial apresenta: Pensamentos Impressos com Vinicius Baptista.

Vinicius Baptista

O escritor e poeta Vinicius Baptista lança o seu novo livro "Pensamentos Impressos - Frases Construídas", uma obra repleta de muita reflexão. 

A tarde de autógrafos será no dia 16 (sábado), a partir das 14:00h. Local: Quituteria Carioca, na Avenida Monsenhor Felix, 982, Irajá, próximo do Supermercado Guanabara, Rio de Janeiro (RJ). 

Vinicius Baptista

Biografia - Vinicius Baptista, é um escritor carioca, que escreve livros de poesias e de auto-reflexão. Escreve há muitos anos e já participou de várias antologias organizadas em diversas partes do país. Afiliado à ARLAC, Academia Rotariana de Letras, Artes e Cultura,  reconhecido pelo Catálogo Brasileiro de Autores Literários Contemporâneos e com as suas obras por diversas vezes publicadas na Câmara Brasileira de Jovens escritoras, está lançando pela Rubi Editorial o seu mais novo livro de frases reflexivas, "Pensamentos Impressos - Frases construídas", que promete trazer, não só alento aos corações necessitados, como mostrar que todos nós podemos alcançar voos cada vez mais altos. Como diz o próprio autor: "Fique parado, nada acontece. Dê um passo à frente e o mundo te reconhece." 

Sinopse: 

Às vezes nos sentimos para baixo, sem forças para lutar, vêm os  obstáculos para nos desanimar, nos deixar parados e sem um rumo certo. Uma frase, até mesmo uma palavra, torna-se uma semente plantada no coração de uma ou de várias pessoas, e são combustíveis indispensáveis para seguir adiante, fazendo com que o leitor colha frutos daquela essência preparada para um solo fértil. Aqui neste livro, existem frases que têm uma particularidade minha e foram construídas sem a intenção de afrontar. A maioria dessas frases é para que você visualize uma conquista e uma vitória, após várias lutas em seu cotidiano, sejam no passado, presente ou futuro. Ficar parado sem fazer nada é permanecer em estado de inércia, ou seja, estagnado. Vivemos num mundo em que a positividade tem que estar sempre em nossa mente e atitudes, assim, como, agindo com boas ações e ajudando aos outros da melhor forma possível. Mas... Tudo bem! Palavras são palavras e frases são frases. Então, por isso, é preciso ter ações! A maioria já sabe disso. Se eu conseguir mudar o pensamento de determinadas pessoas para melhor, para mim, já terá valido a pena. Comece a colocar objetivos e metas em sua vida. Comece a pôr tijolo por tijolo e verás que a sua casa logo estará de pé! Você está construindo uma base forte em sua mente e em sua vida. Você é capaz de começar um alicerce firme em sua nova morada. A sua mente agradece. Ela vai agradecer! E, por isso, espero, de alguma forma, contribuir com as minhas singelas frases. Como diz a musica do saudoso Ary Barroso: "É para frente que se anda" e a mudança de mentalidade é a chave principal de tudo! Desejo-lhes uma boa leitura e profundas reflexões! (Por Luiz Martins)

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Cartórios de Notas registram o maior número de testamentos da história

Mortes causadas pela pandemia e maior preocupação com o planejamento sucessório explicam crescimento. Testamentos vitais também têm alta histórica.

Foto: Luiz Martins

O impacto das mais de 500 mil mortes causadas pela pandemia da COVID-19 segue alterando os hábitos das famílias brasileiras. Tradicionalmente avesso a pensar sobre a sua própria morte, a pandemia fez o brasileiro redobrar sua preocupação com o tema, fazendo com que os primeiros cinco meses de 2021 registrassem o maior número de testamentos feitos pelos Cartórios de Notas do País na história neste período, atingindo a marca de quase 14 mil atos praticados.

Em números exatos foram realizados 13.924 testamentos entre os meses de janeiro a maio deste ano, número 40% maior do que os 9.865 atos realizados no mesmo período do ano passado, e 12% maior que as 12.402 lavraturas testamentárias de 2019, até então o ano com o maior número de testamentos realizados no Brasil.

Além de preservar a vontade do testador relativa a seu patrimônio e a seus desejos pessoais, o testamento tem se tornado um instrumento eficaz para realização de um planejamento patrimonial efetivo, evitando desavenças entre os herdeiros, otimizando a transmissão patrimonial e a gestão dos ativos familiares. O testamento pode ainda beneficiar terceiros não incluídos entre os herdeiros necessários, assegurar mais garantias no futuro ao cônjuge ou companheiro e até mesmo reconhecer um filho.

"Nunca falamos tanto sobre a morte como nos últimos dois anos e acredito que isso tenha feito com que as pessoas passassem a pensar sobre o tema, que antes era um tabu entre nós, mas extremamente comum no exterior", explica a presidente do Colégio Notarial do Brasil, Giselle Oliveira de Barros. "Poder, em um momento ainda lúcido, planejar de forma adequada a destinação do patrimônio e mesmo questões pessoais que não foram resolvidas em vida é uma segurança não só para o testador, como também para a família".

Em números absolutos o ranking de estados com o maior número de testamentos realizados nos 5 primeiros meses do ano foram São Paulo (4313), Rio Grande do Sul (1792), Rio de Janeiro (1544), Minas Gerais (1532), Paraná (1083), Santa Catarina

(678), Goiás (658), Distrito Federal (486), Bahia (327) e Sergipe (232). Já em aumento percentual deste ano em relação aos 5 primeiros meses de 2020, entram no ranking Amazonas (107%), Mato Grosso (75%), Goiás (72%), Distrito Federal (66%), Santa

Catarina (54%), Minas Gerais (52%), Pernambuco (50%), Sergipe (45%), Alagoas

(42%) e Rio de Janeiro (41%).

Testamento Vital

O crescimento se deu não somente com os documentos feitos para valer após a morte do usuário, mas também em atos que podem valer ainda em vida. Conhecido pelo nome técnico de Diretivas Antecipadas de Vontade (DAVs), mas popularmente chamado de testamento vital, os documentos que permitem que as pessoas, antecipadamente, expressem suas escolhas quanto às diretrizes de um tratamento médico futuro, caso fiquem impossibilitadas de manifestar sua vontade em virtude de acidente ou doença

grave, tiveram crescimento de 85% nos primeiros cinco meses em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o maior número da história para estes em cinco meses.

Em números absolutos foram realizados 296 testamentos vitais entre os meses de janeiro a maio deste ano frente a 160 realizados no mesmo período do ano passado. Na comparação com 2019, portanto antes do início da pandemia, o aumento foi de 16%, em relação às 255 lavraturas realizadas no ano retrasado.

Disciplinado em âmbito médico pela Resolução 1995/2012, do Conselho Federal de Medicina (CFM), o testamento vital permite determinar, por exemplo, que a pessoa não deseja submeter-se a tratamento para prolongamento da vida de modo artificial. O ato, que ainda não dispõe de lei federal específica no Brasil, não pode dispor sobre o procedimento da eutanásia, proibido no País.

Testamento Online

Desde junho do ano passado, o ato também pode ser realizado de forma online, pela plataforma oficial e-Notariado (https://www.e-notariado.org.br). Para realizá-lo, o cidadão precisa de um Certificado Digital Notariado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas cadastrados, ou possuir um certificado padrão ICP-Brasil, o mesmo utilizado para envio do Imposto de Renda de Pessoa Física.

Com o certificado digital, o cidadão deve entrar em contato com o Cartório de Notas de sua preferência e solicitar o ato. Um link para a videoconferência será enviado para o e- mail indicado pelo usuário. Após a vídeo-chamada, na qual é realizada a identificação das pessoas e a coleta de sua vontade, o cidadão pode assinar seu documento pelo computador ou celular com um simples clique. O valor do ato online é o mesmo do praticado presencialmente em Cartório e obedece a uma tabela estadual fixa.

Sobre o CNB - Colégio Notarial do Brasil

O Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas brasileiros e reúne as 24 Seccionais dos Estados. O CNB/CF é filiado à União Internacional do Notariado (UINL), entidade não governamental que reúne 89 países e representa o notariado mundial existente em mais de 100 nações, correspondentes a 2/3 da população global e 60% do PIB mundial. (Por Luiz Martins).

Fonte: Assessoria de Imprensa do Colégio Notarial do Brasil Assessores de Comunicação: Alexandre Lacerda, Vinicius Oka e Clara Sasse Tel: (11) 3116-0020 / (11) 97451-9616 / (11) 99614-8254 / (61) 99676-8108 - E-mail: ascom@notariado.org.br

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Os brasileiros que adoram falar mal do Brasil

Em 2016, o escritor americano Mark Manson publicou um texto apontando que o maior problema do Brasil é o povo brasileiro que fala mal do próprio país. 

Segundo ele, que já veio ao Brasil diversas vezes, pouca gente fala tão mal do Brasil quanto o próprio brasileiro, ou ao menos uma determinada parcela bem identificável da sociedade brasileira. Em seu texto, ele disse que o problema é a cultura. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver suas vidas e construir uma sociedade. 

Até as Olimpíadas Rio 2016, o Brasil era conhecido por muitos  jornalistas estrangeiros como um país em que todos vivem como se estivessem no carnaval.

Estrutura do Rio Media Center (RMC) - Foto: Luiz Martins

Para atender os jornalistas brasileiros e estrangeiros, foi criado o Rio Media Center (RMC), um centro de referência para representantes das mídias nacional e internacional que vieram fazer a cobertura do evento no Rio e no Brasil. 

Rio Media Center (RMC) - Foto: Luiz Martins

O RMC recebeu mais de 25 mil jornalistas credenciados do mundo todo. Alguns deles foram barrados na entrada, pois estavam em trajes como se fosse para praia. Essa era a visão que eles tinha do Brasil. Foi a partir das Olimpíadas, que eles descobriram que o Rio é uma cidade maravilhosa e que sua beleza é bem diferente da mostrada nos vídeos de carnaval. 

Praça Mauá - Foto: Luiz Martins

Com as críticas feitas pela realização das Olimpíadas no Brasil, elas serviram para mostrar ao mundo o que o Brasil tem de melhor. Os Jogos Olímpicos foram considerados os melhores de todos os tempos. Não houve um veículo de comunicação que não elogiou o evento.  A infraestrutura da cidade do Rio de Janeiro melhorou em cinco anos mais que nos 50 anteriores. 

Estádio Olímpico - Foto: Luiz Martins

Para todos envolvidos com a execução do evento, como as Federações Internacionais, patrocinadores, redes de televisão, agências, etc., os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram os mais alegres da história. 

Evento de encerramento das Olimpíadas.

A Olimpíada do Rio foi a melhor Olimpíada que o Brasil pôde fazer. Foi uma grande festa, foi competitiva e foi muito bem organizada para os padrões brasileiros. Quem quiser falar mal, que fale, mas o Rio ficou mais bonito após as Olimpíadas. (Por Luiz Martins). 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Bairros tradicionais da Zona Oeste pedem socorro

Abandonados pelos governantes, locais tradicionais da Zona Oeste, no Rio de Janeiro, precisam de ajuda.

Coreto de Sepetiba - Foto: Luiz Martins

Bairros como Sepetiba, Praia da Brisa e Pedra de Guaratiba já são, há anos, explorados por políticos em época de eleição, e abandonados logo depois das campanhas eleitorais.

Patrimônios públicos de uso da comunidade que deveriam ser preservados, devido não só ao alto custo de sua construção como também à preservação de importantes pontos turísticos da região para visitantes e moradores, são abandonados e trazem perigos à população.

Sepetiba.

Sepetiba é um local histórico, de beleza única, que já foi considerado paraíso litorâneo, comparado até mesmo com a região de Búzios, e suas praias serviram como porto colonial para exportação de Pau-Brasil à Europa.

Orla de Sepetiba - Foto: Luiz Martins

O lugar em que suas praias já chegaram a concorrer com as praias de Copacabana, Leme e outras, hoje vive sob óleos e esgotos. Sepetiba, que já chegou a estar entre os maiores pólos pesqueiros do país, enfrenta a grande dificuldade dos pescadores locais. Seus moradores reclamam da falta de opção de lazer, pois até a tradicional orla está abandonada.

O pier foi construído até a metade - Foto: Luiz Martins

O único pier construído pela prefeitura não chega até a água. Já viram um pier que fica pelo meio do caminho? Assim é o pier da orla de Sepetiba.

Praia da Brisa.

A Praia da Brisa, localizada entre Sepetiba e Pedra de Guaratiba, tornou-se um dos mais belos parques à beira-mar da cidade, com os seus cataventos, chuveiros, pista de cooper, ciclovia, trailers diversificados e muito verdes.

Praia da Brisa - Foto: Luiz Martins

Dotada de 4 píers ancoradouros que permitem ao visitante fazer belas fotografias, a praia é entremeada por um loteamento de classe média, onde existe, além dos quiosques, bons restaurantes, pousada e outras opções de lazer.

Pier caindo aos pedaços - Foto: Luiz Martins

Porém, assim como Sepetiba, também foi esquecida pelos governos e hoje sofre com abandono.

Recanto dos pescadores - Foto: Luiz Martins

Seus píers estão caindo aos pedaços, e a antiga sede (Recanto) dos pescadores está totalmente destruída.

Pedra de Guaratiba.

Não é de hoje que os moradores de Pedra de Guaratiba reclamam da falta de manutenção dos píers, que estão com as madeiras apodrecendo e com grande parte deles já caídas, deixando buracos nas passarelas.

Pedra de Guaratiba - Foto: Luiz Martins

O píer é importantíssimo para os moradores e grupos da terceira idade que utilizam esse espaço em seus passeios e atividades físicas.  A prefeitura abandonou completamente esse patrimônio tão importante para o bairro. As queixas vão desde falta de iluminação até falta de segurança, pois mesmo caindo aos pedaços, algumas pessoas usam o local.

Desfile sobre a passarela do pier - Foto: Luiz Martins

Preocupados com o que aconteceu na ciclovia Tim Maia, em São Conrado, onde a maré tirou parte do local, os próprios moradores da Pedra de Guaratiba interditaram dois trechos de seus piers.

Passarela sobre o mar - Foto: Luiz Martins

O pier de Pedra sempre foi o maior destaque do local, por ser um local bonito e tranquilo, onde o visitante pode curtir e fotografar o por do sol. 

Parte da lateral do pier caiu sobre o mar. - Foto: Luiz Martins

Diante de tantas reclamações, a prefeitura encontrou um jeito de resolver o problema, fechando de vez a entrada de acesso aos piers, ao invés de consertá-los.

Entrada do pier fechado pela prefeitura - Foto: Luiz Martins

Descaso total do poder público.

A ausência do poder público está levando os comerciantes de Pedra ao desespero. Proprietários de restaurantes estão tendo muita dificuldade para manter os seus estabelecimentos funcionando, por falta do seu principal ponto de lazer.

Patrimônio público abandonado.

Os píers de Pedra de Guaratiba foram construídos no ano de 2001, um projeto do vereador Argemiro Pimentel, que visava a construção de píers com atracadouros na Praia da Ponta Grossa, final da Rua Maestro Deozílio Pinto, sobre a baia de de Pedra de Guaratiba.

Na época, se tornou uma nova atração do bairro, porém, o que era motivo de orgulho, agora só traz preocupação. A prefeitura abandonou o patrimônio, e as queixas vão desde falta de iluminação até falta de segurança.

Os píers são importantíssimos para os moradores e visitantes que utilizam esses espaços em seus passeios e atividades físicas. E merecem ser cuidados e preservados pelas autoridades. A vida no local vai além das campanhas eleitorais e a população merece ser bem assistida em todas as épocas dos anos.

(Por Luiz Martins)

domingo, 9 de agosto de 2020

A marca do 100 mil

O Brasil ultrapassou a triste marca de 100 mil mortos por Covid-19. A doença, que chegou primeiro aos bairros mais ricos do Rio, se alastrou rapidamente pelo estado. A partir de junho, oito em cada dez mortes havia ocorrido nos bairros mais pobres da cidade, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Foto: Luiz Martins

A primeira morte no Brasil pela doença foi registrada em 16 de março, na cidade de São Paulo. Foi um homem de 62 anos que estava internado no Hospital Sancta Maggiore, da Rede Prevent Sênior, na zona sul da capital, e apresentava comorbidades.

De acordo com os dados do grupo de veículos divulgado, o país tem uma média de 1.019 mortes por dia. O estado do Ceará é o terceiro estado brasileiro com o maior número de mortes. No final do mês de abril, a prefeitura cearense já anunciava a necessidade de aumentar o número de vagas em cemitérios por causa da pandemia. O sepultamento dos atuais mortos por covid-19 ocuparia uma área equivalente a 2,3 vezes o Aterro da Praia de Iracema, um dos principais pontos turísticos da capital cearense.

Foto: Luiz Martins

O Corona Vírus é uma prova que somos pequenos demais e vulneráveis perante à vida. Não há riqueza que pague um novo fim. Para morrer, basta estarmos vivos. Tudo isso deveria servir de lição para iniciarmos uma nova filosofia de vida e termos a consciência de que estamos aqui apenas de passagem.

Foto: Luiz Martins

Considerando que a vida é muito curta e, em um breve espaço de tempo, poderemos não estar mais por aqui, que possamos limpar o coração, abrir a mente e aproveitar mais a vida. Vamos amar mais e ser mais gratos, mais felizes. Porque, no jogo da vida, não há vencedor, apenas passageiros com o mesmo destino.

Foto: Luiz Martins

Para morte não existe a pior ou a melhor pessoa. Somos todos iguais. Por isso procure tratar bem os seus semelhantes. Viva da melhor maneira possível. Não se apegue às coisas pequenas e inúteis e perdoe sempre!

(Por Luiz Martins)

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Melhor Maneira de Expressão.

Ser convidado para participar dos dois maiores eventos de fotografia no Brasil me faz acreditar que a fotografia influenciou e muito as minhas atividades profissionais.

Os eventos em questão são:

- Fotografar 2020, o maior encontro da fotografia da América Latina, que acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de agosto de 2020, na Oca do Parque Ibirapuera em São Paulo.

- 16ª edição do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco, programado para acontecer entre os dias 16 e 20 de setembro de 2020.


Paraty - Foto: Luiz Martins
Ao longo de minha vida profissional, eu exerci diversas profissões e, em todas elas, eu me esforcei o máximo para executá-las com responsabilidade e da melhor maneira possível. 

Graças a Deus que, em quase todas elas, eu consegui ter êxito deixando algum trabalho como legado. Destacando a profissão de ensinar, pois é extremamente gratificante encontrar um ex-aluno e perceber que fiz parte dos ensinamentos dele, trazendo uma satisfação inexplicável e muito orgulho desta profissão.

O Contraste entre as edificações
Contudo, a fotografia foi a que mais me deu a oportunidade de expressar as minhas ideias e opiniões. 

Infraestrutura
Quando participo de eventos fotográficos e sou citado como o "Fotógrafo Luiz Martins", fico imaginando o quanto a fotografia influenciou a minha vida. Como fotógrafo, é muito satisfatório saber que minhas imagens retratam projetos relacionados às necessidades humanas, à saúde, à educação, à melhoria da qualidade de vida e à justiça para todos.

As profissões que exerci na vida fazem parte de minha história e todas elas serviram como experiência, mas a fotografia foi muito mais que um exercício da arte, e sim, uma terapia gratificante, pois faz bem para os olhos e para a alma e deixa um legado da minha história e do meu olhar pelo mundo.
(Por Luiz Martins)

segunda-feira, 23 de março de 2020

Planeta sob ameaça

O estágio de pandemia do coronavírus declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe ao planeta uma crise sem precedentes nas últimas décadas. Claro que o mundo já enfrentou pragas e problemas de ordem global que trouxeram mortes, fizeram as bolsas despencarem, o dólar disparar e tantas outras consequências para as pessoas e a economia. Entretanto, como há muito tempo não passamos por uma situação dessa, toda cautela e seriedade são necessárias para que consigamos minimizar os efeitos desse inimigo invisível que é de fácil contágio entre as pessoas.

Museu do Amanhã - Foto: Luiz Martins
O que aconteceu na Itália, com o povo inicialmente ignorando a gravidade e as consequências do vírus, serve como exemplo para o Brasil. As praias abarrotadas de gente, bares lotados, pontos turísticos cheios, entre outras atitudes de aglomeração de pessoas demonstrou que também custamos a entender a complexidade do problema. Não levar a sério uma ameaça real e que pode ser letal para muita gente, essencialmente idosos e pessoas com doenças crônicas, é perigoso e pouco inteligente.

No mundo todo o número de casos já ultrapassou a marca de 130 mil pessoas, com quase 5 mil mortes em 116 países e territórios, de acordo com as fontes oficiais. O aumento se deve, em especial, a casos confirmados na Itália, o segundo país mais afetado depois da China. E os números não param de ser atualizados.

No Brasil, os casos também crescem e toda a atenção é pouca para não vivermos o mesmo drama desses países. Frear a circulação das pessoas, fechar cinemas, academias etc. trazem um impacto financeiro negativo, mas, ao mesmo tempo, pode fazer a diferença nas próximas semanas quando os números de infectados devem aumentar. Sem essas medidas a possibilidade de um número de contaminados desacerbado é grande e não há infraestrutura hospitalar para dar conta de tanta gente.

É preciso ter a consciência de que não é um problema do Brasil. Como disse o presidente francês, Emmanuel Macron, “este vírus não tem passaporte”. Todo o planeta está sob ameaça. E nesse contexto, a pandemia traz reflexões, dentre elas que não importa o país ou a pessoa que é rica, tampouco o grau de poder que se tenha, pois quanto à saúde somos todos iguais e vulneráveis da mesma forma. Nos resta unir forças e cada um fazer a sua parte para que se minimize ao máximo a propagação desse vírus e as possíveis mortes, até que toda essa onda maligna passe e o contágio seja minimamente controlado.
(Por Marcos Espínola - Advogado e Especialista em Segurança Pública).

Sugestão de ARTIGO: Diana Campos
Tel.: (21) 2532-1575 / 99442-8587

domingo, 22 de março de 2020

Coronavírus e as Comunidades

As comunidades estão prontas para enfrentar a pandemia?

Alemão (RJ) - Foto: Luiz Martins
Nas grandes cidades, milhares de pessoas moram em comunidades e, em tempos de pandemia, sofrem com uma combinação perigosa: vírus circulando e falta de espaço. Nas comunidades, os moradores vivem aglomerados em habitações que comportam várias pessoas, muitas vezes em um só cômodo. Como é possível fazer o isolamento em cenários como esse?

Alemão (RJ) - Foto: Luiz Martins

Só na cidade do Rio de Janeiro há mais de 800 favelas, com mais de um milhão de pessoas vivendo em aglomerados subnormais. Não é de hoje que as comunidades são desassistidas e sofrem com a falta d'água, de um saneamento básico, e não têm como higienizar as mãos de maneira correta em suas casas, e precisam buscar água em outros pontos das comunidades, contrariando as indicações de permanecer em casa durante a quarentena.

Alemão (RJ) - Foto: Luiz Martins
A disseminação rápida do coronavirus evidencia as desigualdades sociais e raciais em todos os países, e no Brasil não seria diferente. As medidas recomendadas pelo isolamento são medidas paliativas tomadas pelos governantes, que deixam de fora a imensa massa de pessoas que moram em comunidades.

Mangueira (RJ) - Foto: Luiz Martins
Considerando o cenário atual do Coronavírus (COVID-19), os governantes deveriam criar uma situação de emergência em saúde pública para atender as comunidades. Acreditamos que seja fundamental a adoção de medidas individuais e coletivas para prevenir a ocorrência de casos em todo o território estadual, principalmente nas comunidades. As Secretarias de Saúde de todos os estados deveriam criar centros de operações de emergência em saúde em todas as comunidades carentes.

Mangueira (RJ) - Foto: Luiz Martins
Assim que foi anunciado a pandemia, sabíamos que seria preciso ampliar nossa cobertura, fazer reportagens ainda mais contundentes sobre o assunto. Essa foi a missão que abraçamos com o objetivo de enfrentar esse período marcado por constantes ameaças à liberdade das pessoas, mas de profunda necessidade de sobrevivência. Para isso, fazemos chamado aos nossos leitores, pois só com o apoio de todos podemos enfrentar esse maldito vírus. 

Babilônia (RJ) - Foto: Luiz Martins
Destacamos a importância que todos busquem por informações em fontes oficiais e colabore não disseminando notícias falsas, contribuindo assim na prevenção e enfrentamento da COVID-19. Seu apoio é muito importante neste momento crítico. Nós precisamos fazer ainda mais e prometemos estar juntos nessa guerra contra o vírus.
Equipe do Jornal Impacto.

sábado, 21 de março de 2020

Igualdade Social, finalmente

A desigualdade social sempre foi um tema discutido em todas as classes, mas nunca foi considerada como uma prioridade. As diferenças são constantes dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. 

Vista de Santa Teresa - Foto: Luiz Martins
Fazemos parte das relações sociais, independente das questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo social e as desigualdades limitam o acesso aos direitos básicos, como o acesso à educação e à saúde.

O mundo está doente porque a sua humanidade está baixa. Foi necessário o surgimento de uma pandemia para igualar todos no planeta. De repente, todos descobriram que são frágeis diante das situações externas, e que todos estão por aqui de passagem.

Isso serve como alerta a todas as classes sociais, pois precisamos entender que raça, crença, orientação sexual não têm diferença diante do caos. O mundo mudou de uma noite para o dia! Assim sendo, é hora de lembrarmos de conversar com Deus, e agradecer pela vida, pela família e tudo que nos cerca, pois a Terra não é patrimônio de ninguém, mas apenas um espaço cedido por tempo determinado.
(Por Luiz Martins)

quinta-feira, 19 de março de 2020

Todos no mesmo barco

De repente, todos passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele. Tudo deixou de ser prioritário, ou seja, o trabalho, as viagens, o lazer e tudo que não podia ser adiado, agora está em pausa.

Um barco para todos - Foto: Luiz Martins
Sem mais, nem menos, estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, saudáveis e enfermos, direita e esquerda, todos correndo o mesmo risco. Os hospitais estão cheios e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância.

As piscinas estão fazias, porque todos estão comedo do Coronavírus - Foto: Luiz Martins
O que deveria ser um procedimento comum do ser humano, só pode acontecer com um vírus, ele igualou todos no Universo, estabelecendo a igualdade social que seria impossível em condições normais.

O mundo está com medo. E o que podemos tirar de lição?

Darmos conta que somos seres humanos e vulneráveis às situações externas. E que, com isso, possamos enxergar o valor da vida, o valor de termos uma família, e que nessa quarentena possamos resgatar os amores que se esfriaram pelas correrias do cotidiano. Valores esses que nos fazem enxergar que nada somos se não tivermos o amor a si e ao próximo.

Em tempo, os cuidados básicos para evitar o contágio do coronavírus são:

– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos (se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool);

– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– ficar em casa quando estiver doente;

– cobrir boca e nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e jogar no lixo;

– limpar e desinfetar objetos e superfícies tocadas com frequência;

– evitar contato próximo com pessoas doentes.

Enfim, vamos fazer a nossa parte para um mundo melhor começando com nós mesmos.
Equipe do Jornal Impacto.

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