O estágio de pandemia do
coronavírus declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe ao planeta
uma crise sem precedentes nas últimas décadas. Claro que o mundo já enfrentou
pragas e problemas de ordem global que trouxeram mortes, fizeram as bolsas
despencarem, o dólar disparar e tantas outras consequências para as pessoas e a
economia. Entretanto, como há muito tempo não passamos por uma situação dessa,
toda cautela e seriedade são necessárias para que consigamos minimizar os
efeitos desse inimigo invisível que é de fácil contágio entre as pessoas.
Museu do Amanhã - Foto: Luiz Martins |
O que aconteceu na Itália, com o
povo inicialmente ignorando a gravidade e as consequências do vírus, serve como
exemplo para o Brasil. As praias abarrotadas de gente, bares lotados, pontos
turísticos cheios, entre outras atitudes de aglomeração de pessoas demonstrou
que também custamos a entender a complexidade do problema. Não levar a sério
uma ameaça real e que pode ser letal para muita gente, essencialmente idosos e
pessoas com doenças crônicas, é perigoso e pouco inteligente.
No mundo todo o número de casos
já ultrapassou a marca de 130 mil pessoas, com quase 5 mil mortes em 116 países
e territórios, de acordo com as fontes oficiais. O aumento se deve, em
especial, a casos confirmados na Itália, o segundo país mais afetado depois da
China. E os números não param de ser atualizados.
No Brasil, os casos também
crescem e toda a atenção é pouca para não vivermos o mesmo drama desses países.
Frear a circulação das pessoas, fechar cinemas, academias etc. trazem um
impacto financeiro negativo, mas, ao mesmo tempo, pode fazer a diferença nas
próximas semanas quando os números de infectados devem aumentar. Sem essas
medidas a possibilidade de um número de contaminados desacerbado é grande e não
há infraestrutura hospitalar para dar conta de tanta gente.
É preciso ter a consciência de
que não é um problema do Brasil. Como disse o presidente francês, Emmanuel
Macron, “este vírus não tem passaporte”. Todo o planeta está sob ameaça. E
nesse contexto, a pandemia traz reflexões, dentre elas que não importa o país
ou a pessoa que é rica, tampouco o grau de poder que se tenha, pois quanto à
saúde somos todos iguais e vulneráveis da mesma forma. Nos resta unir forças e
cada um fazer a sua parte para que se minimize ao máximo a propagação desse
vírus e as possíveis mortes, até que toda essa onda maligna passe e o contágio
seja minimamente controlado.
(Por Marcos Espínola - Advogado e
Especialista em Segurança Pública).
Sugestão de ARTIGO: Diana Campos
Sugestão de ARTIGO: Diana Campos
Tel.: (21) 2532-1575 / 99442-8587
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