terça-feira, 31 de agosto de 2021

Metrô e SuperVia e os roubos de cabos

Metrôs e trens são os transportes urbanos mais seguros do mundo. Os metrôs e trens possuem grande capacidade de transporte de passageiros, maior velocidade, altos níveis de segurança e menor impacto ambiental. 

Central do Brasil.

Como funciona os  metrôs e trens? 

Em geral, os trens são programados para funcionar de forma automatizada. Em condições normais, equipamentos informatizados e circuitos eletrônicos fazem quase tudo sem a interferência humana, acelerando e parando os trens. Além do processo de tração, os sistemas envolvidos controlam portas, ares-condicionados, etc. 

Via permanente: 

A via Permanente é composta por Infraestrutura, Superestrutura, Sinalização de Vias, Entrelinhas e Entrevias, Dispositivos de proteção de vias (Sinais, Balizas, Captores, PA's), entre outros. 

Metrovia.

A infraestrutura ferroviária e metroviária basicamente se define como a base da ferrovia/metrovia, um conjunto de obras e técnicas que dão o alicerce a estrada de ferro. 

A superestrutura ferroviária e metroviária é definida como um conjunto de equipamentos, composto por: Tração: rede aérea (ferrovias) e terceiro trilho (metrovias). 

Metrovia.

Malha ferroviária/metroviária: Composta por trilhos, dormentes, lastro, sublastro, AMV’s, itens de fixação, que aplicados sobre a infraestrutura, oferece base e direcionamento para o trânsito das locomotivas, vagões, carros (vagões de passageiros) e equipamentos de manutenção sobre trilhos. 

Ferrovia.

Os sistemas que envolvem Metrô e Trens são os mais seguros em transportes urbanos.  Sistema ATP: (AutomaticTrainProtection) - Consiste em um nível elevado de controle da movimentação segura dos trens ao longo da via. 

Sinalização (Atribuições):

•Determinação de modo de controle do intertravamento (local, central, automático);

•Determinação de sentido de tráfego;

•Controle sobre máquina de chave;

•Detecção de ocupação de trechos de via (CDV - eurobalizas);

•Alinhamento e cancelamento de rotas;

•Geração e liberação de códigos de velocidades;

•Gerenciamento das atividades vitais e não vitais do trem. 

Dentro da hierarquia de um Sistema de Sinalização e Controle, cabe ao ATP, o controle seguro de todos os equipamentos instalados na via, subordinados a uma região de domínio de um Intertravamento Vital de rotas. 


Aliados ao ATP, outros sistemas como Computador de bordo (CBM) e Piloto Automático (PA) complementam as informações de segurança e funcionamento dos trens. 

Centro de Controle Operacional (CCO): 

O Centro de Controle Operacional, é onde todas as operações são monitoradas. No CCO, centralizam todas as informações que dizem respeito a ferrovia, desde dados da Via Permanente, como locais de manutenção e o estado da sinalização, até quantidade de materiais rodantes disponíveis, porém, sua função principal é organizar os trens, expedindo ordens de avanço e recuo. 

Roubos de cabos e suas consequências:

Quando há roubo de cabos, todos os sistemas ficam interrompidos, agravando a situação dos ramais, e os sistemas são operados através de comunicação via rádio, entre os controladores (CCO) e os maquinistas (pilotos), necessitando de ampliação dos intervalos entre os trens, inviabilizando a continuidade dos serviços em segurança da operação, colocando em risco os passageiros e todos envolvidos no sistema. (Por Luiz Martins).

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