Rio Capital Mundial do Livro em 2025
Foto: Luiz Martins |
Título emblemático reforça o potencial da cidade em catalisar grandes eventos, como a Bienal do Livro Rio, que bateu recordes em sua edição especial de 40 anos.
Cenário de um dos eventos mais importantes do calendário cultural do país - que bateu recordes com mais de 600 mil visitantes e 5,5 milhões de livros vendidos em sua edição especial de 40 anos - a cidade do Rio foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para ser a Capital Mundial do Livro em 2025, quando acontece a próxima Bienal do Livro. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes, através de suas redes sociais, nesta quarta-feira, 04/10.
“A escolha do Rio como capital mundial do livro além de ser extremamente importante para reforçar a vocação da cidade como capital cultural do país, nos deixa imensamente felizes por estarmos envolvidos desde o início nesse processo de candidatura. GL e SNEL se juntaram com a secretaria de cultura na elaboração de um dossiê potente e transformador tendo a Bienal do Livro Rio de 2025 como um grande polo irradiador das iniciativas de incentivo à leitura. O propósito da Bienal do Livro Rio: “Incentivar o hábito da leitura para mudar o país” segue ganhando proporções cada vez maiores e já estamos trabalhando para mais uma edição inesquecível”, destaca Bruno Henrique, gerente de Marketing e Conteúdo da GL events, organizadora da Bienal do Livro Rio com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
Bienal do Livro Rio, patrimônio cultural da cidade
Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, o maior festival de literatura cultura e entretenimento do país, que surgiu nos anos 80 como uma feira de livros de 1.400 metros quadrados no Copacabana Palace, cresceu, expandiu seus horizontes, criou conteúdo novos, pavimentando o caminho de inúmeros outros eventos literários pelo país. A celebração dos 40 anos da Bienal do Livro Rio – o mais novo patrimônio cultural da cidade – foi grandiosa e desbravou o conceito de leituras elásticas, abrindo as páginas para o “livro além do livro”.
Nesta edição, em que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento, houve
recorde de público e de vendas: mais de 600 mil visitantes estiveram no
Riocentro, levando para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove
por pessoa. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade
de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200.
Sobre a Capital Mundial do Livro
A Unesco seleciona anualmente uma cidade para se tornar a Capital Mundial do Livro, durante um período de doze meses, a partir do dia 23 de abril, conhecido como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor. As cidades candidatas preparam um dossiê detalhando suas iniciativas e projetos destinados a promover o livro e a leitura. Além disso, a cidade escolhida assume o compromisso de difundir o livro para todas as pessoas e desenvolver programas e atividades relacionados sobre tema ao longo do ano. Recentemente, as cidades selecionadas incluíram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tbilisi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).
Sobre GL events
A multinacional francesa GL events é um dos principais players do mercado de eventos no mundo. Presente em 27 destinos nos cinco continentes, a companhia gerencia mais de 60 espaços e é especialista no atendimento à toda cadeia do setor - desde a concepção à realização de eventos, passando pela produção e oferta de serviços. Sua experiência foi construída em mais de 40 anos de atuação e que atualmente conta com uma agenda intensa e consistente com mais de 3.700 eventos por ano. O grupo possui 315 festivais e feiras proprietários. Listada na Eurolist Euronext Compartment B (Bolsa de Valores de Paris), a GL events Brasil já investiu mais de 1,3 bilhão de reais no Brasil desde 2006, sem contar com o plano de investimentos no Distrito Anhembi, superior a R$ 1 bilhão até 2026. Na sua divisão de negócios GL events Exhibitions, realiza a Bienal do Livro Rio e o Mondial de la Bière, além da Bienal do Livro Bahia, Congresso e Feira Estetika e ExpoPostos&Conveniência.
Sobre o SNEL
Criado em 1941, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) tem como finalidade o estudo e a coordenação das atividades editoriais, bem como a proteção e a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais em todo o Brasil. Como representante da categoria editorial, o SNEL é filiado à International Publishers Association (IPA) e ao Centro Regional para el Fomento del Libro en América Latina y el Caribe (Cerlalc). O Sindicato mantém articulações permanentes com diversas entidades, tanto governamentais quanto privadas, com o objetivo de fomentar a política do livro e da leitura no país. Para mais informações, visite o site: (Por Luiz Martins)
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