"Terminamos essa jornada melhores como cidadãos, como povo, como nação."
Carlos Arthur Nuzman
Festa de Encerramento da Paralimpíadas Rio 2016. Foto: Luiz Martins |
Chegamos orgulhosamente ao final de mais um grande evento no Rio de Janeiro. Tivemos a honra de sediar jogos Pan-Americanos, Copa do Mundo e as Olimpíadas e Paralimpíadas. Mostramos a festa, a garra, a beleza e a simpatia de um povo acolhedor que fez destes eventos olímpicos a melhor edição de todas.
Em um balanço final dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio Media Center, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que apoio dos cariocas foi decisivo para o sucesso dos Jogos Rio 2016. Ao lado do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, e do secretário estadual de Turismo, Nilo Sérgio Félix, o prefeito do Rio lembrou que os anos que antecederam os Jogos foram difíceis e desafiadores e enalteceu a parceria dos três níveis de governo para que tudo saísse a contento.
“Mostramos algo mais forte do que as nossas marcas já esperadas, a alegria, a hospitalidade e a capacidade do carioca de fazer festa. Mostramos ao mundo que esse país e essa cidade têm capacidade de entregar as coisas”, garantiu Paes. “Esses foram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mais baratos da história. Todas as arenas foram entregues no prazo”, disse o prefeito. Ainda segundo o prefeito, o “tempo ainda vai fazer o registro do legado que ficou para o Rio. A cidade encontrou um modal alternativo e eficaz de transporte, que permite deslocamento rápido e com conforto”.
O prefeito também citou algumas obras no campo da acessibilidade, no âmbito do projeto Bairro Maravilha, que contemplaram 2,6 mil ruas com intervenções de urbanização em 59 bairros, principalmente nas zonas Norte e Oeste. “Isso mostra que deixamos também um legado nessa área”, ressaltou Paes, que agradeceu aos atletas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
“Na Olimpíada já nos admiramos com a superação dos atletas, mas as Paralimpíadas são inigualáveis nesse aspecto”, afirmou o prefeito. “Esse é o desejo que queremos que as pessoas tenham em relação à nossa cidade, ao nosso país”, acrescentou.
Foto: Luiz Martins |
Andrew Parsons destacou que orgulho é a palavra que melhor define o sentimento de quem participou dos Jogos Paralímpicos. “Tenho orgulho de ser carioca, brasileiro, e de ter feito parte desse evento. O Rio e o país mostraram capacidade de transformação e superação”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
“Não tenho dúvida de que as crianças que foram ao Parque Olímpico e às instalações em Deodoro mudaram a percepção em relação às pessoas com deficiência e vão crescer como futuros tomadores de decisão desse país com outra mentalidade. Não só como um futuro prefeito, um futuro governador, um futuro presidente da República, mas como um futuro dono de um restaurante que vai colocar uma rampa na entrada, que vai ter um cardápio em braile. Os Jogos Paralímpicos ajudam a despertar essa consciência”, garantiu Andrew.
O sentimento de dever cumprido também esteve presente na fala do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. “O Rio é a cidade que melhor se transformou nos 120 anos dos Jogos Olímpicos. Alguns acham que foi Barcelona, outros, Tóquio no pós-guerra, mas nenhuma teve uma transformação tão grande para a sociedade, e acho que isso é motivo de orgulho”, definiu Nuzman.
“E com relação aos Jogos Paralímpicos, nenhum outro na história teve um movimento no Parque Olímpico como esse. Em um dia de fim de semana ter 170 mil pessoas passa do limite máximo que os comitês Olímpico e Paralímpico internacionais estabelecem quando se juntam várias instalações esportivas. A missão foi cumprida”, encerrou.
Com uma festa de encerramento que não deixou nada a desejar às festas anteriores, nos despedimos em grande estilo dos atletas e turistas, sabendo que fizemos o nosso melhor para que o Rio 2016 ficasse marcado como o mais perfeito evento olímpico até o momento. Tão perfeito que o presidente do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), o inglês Philip Craven, afirmou, no meio da Cerimônia de Encerramento das Paralimpíadas, que o IPC irá entregar à população do Rio e do Brasil a Ordem Paralímpica, a mais alta honra que um indivíduo ou grupo de pessoas pode receber. Sensação de dever cumprido.
(Por Luiz Martins)
(Por Luiz Martins)