Balões, vândalos, tempo seco e a
falta de chuva têm causado incêndios nas vegetações do maior parque urbano do
mundo, o Parque Estadual da Pedra Branca, uma unidade de conservação
ambiental situada na zona oeste do município do Rio de Janeiro.
No dia 11 de outubro, por
volta das 15h, o diretor do Jornal Impacto, Luiz Martins, esteve no referido
parque e registrou um incêndio no alto do morro que foi controlado pelos
guarda-parques do local. Em entrevista ao Impacto, o senhor Antonio Turco,
responsável pela unidade Piraquara, no bairro de Padre Miguel, disse que eles
têm tido muita dificuldade para apagar os incêndios que vêm acontecendo no
local, informou também que os recursos oferecidos pelo governo estadual não são
suficientes. Luiz Martins presenciou a dificuldade dos guarda-parques subindo
ao morro carregando abafadores para pagar o incêndio. São uns verdadeiros
heróis.
PROJETO CARBONO ZERO NA CAMPANHA
2016.
Com apoio do Governo do Estado,
do INEA – Instituto do Ambiente, da Secretaria do Ambiente e do Rio 2016, foram
plantadas 3.580 mudas de árvores da Mata Atlântica, com objetivo de neutralizar as emissões de gases do efeito estufa.
A região é protegida desde 1974,
quando foi criado o Parque, que possui cerca de 12.500 hectares de
área coberta por vegetação típica da Floresta Atlântica e guarda o ponto mais
alto da cidade do Rio de Janeiro, o pico da Pedra Branca, com 1024 metros de altitude.
É o maior parque natural urbano
do mundo com sua área de 12.500 hectares e com cerca de 80 Kms de
diâmetro. O Pico da Pedra Branca,
com 1.025 metros de altitude, ponto culminante da cidade, pode ser visto
de qualquer parte dos bairros de Bangu, Realengo e da região da Barra da
Tijuca, principalmente do Recreio dos Bandeirantes (litoral) e adjacências.
A Pedra do Hime, com 356
metros de altitude, cujo seu cume esta a 1024 metros de altitude ao nível do
mar, também conhecida como "pedra do canino", tem muitas vias
de escalada.
Em fevereiro de 2017, foi
inaugurada a Trilha Transcarioca que popularizou as paisagens antes pouco
conhecidas das áreas de mata do Rio. Um dos exemplos é a Pedra do Osso, que
fica na unidade Piraquara na Zona Oeste. A formação rochosa despertou a
curiosidade das pessoas por se “equilibrar” verticalmente sobre o solo e
parecer desafiar a gravidade. De acordo com informações geológicas, esta pedra
foi formada há mais de 500 milhões de anos.
O parque é encoberto por
vegetação típica da Mata Atlântica (cedros, jacarandás, jequitibás e ipês), a
qual serve de abrigo a uma generosa fauna composta por jaguatiricas,
preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus, lagartos, ouriços,
tucanos, jacus, inhambus e cotias.
O papel das florestas na vida do
ser humano sempre foi compreendido. No entanto, apenas depois das consequências
negativas na qualidade de vida e depois de muitos anos, as influências
florestais sobre o clima, ar, água, solo, saúde e aspectos psicológicos dos
homens ganharam sua real importância.
O aumento da população, aliado às
mudanças do ambiente impostas pelo homem, exercem grandes pressões sobre a
atmosfera, ocasionando diferentes impactos sobre a natureza.
Por isso, que estejamos juntos
nesta empreitada de ajudar a natureza e preservar nossas matas. Para que a
nossa missão seja alcançada plenamente, o Jornal Impacto gostaria que todos
participassem desta ideia.
Por Luiz Martins.
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