Há muitos anos, eu registro as desigualdades nas comunidades, assim como já participei de diversos projetos sociais. Tudo isso me deu alguns títulos, inclusive o de Comendador Social, considerado um dos mais significantes.
Foto: Luiz Martins |
Recentemente, participei de um programa em uma Rádio comunitária, onde foi comentado sobre minhas premiações no PNUD da ONU, e me foi perguntado o que eu considero como a maior desigualdade nas comunidades no Brasil.
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Minha resposta foi, eu considero como a maior desigualdade no Brasil, a "Justiça". A justiça tem bons olhos para quem tem um milhão e é cega para quem tem um tostão. O conceito de justiça deveria estar relacionado às desigualdades sociais, com ações voltadas para a resolução desses problemas.
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Como conceito, a justiça social parte do princípio de que todos os indivíduos de uma sociedade têm direitos e deveres iguais em todos os aspectos da vida social. Mas, na realidade, não é bem assim que acontece.
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No Brasil, o acesso à justiça é desigual. A desigualdade está relacionada às facilidades e disponibilidades que a população possui para acionar o Judiciário.
Enquanto a classe desfavorável não tem acesso a justiça, outras classes já privilegiadas não precisam responder pelos seus crimes.
No dia 24/2, a Câmara dos Deputados votou a admissibilidade da PEC 3/21 que determina que a prisão em flagrante de deputados e senadores só poderá ser decretada se estiver relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição como racismo e crimes hediondos. Entre outras coisas, a PEC quer vetar a possibilidade de um ministro do Supremo Tribunal Federal decretar a prisão cautelar de um parlamentar. Na prática significa impunidade aos políticos.
Desigualdade de oportunidade significa desiguais condições de tratamento e discriminação. O nome disso é "Injustiça". (Por Luiz Martins)
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