
Em
uma vista panorâmica na maioria das favelas do Rio, observa-se que as
desigualdades mostram os problemas gerados pelas diferenças nas formas de
construções de moradias e do ambiente urbano criado pelos diferentes grupos
sociais.
É
fácil verificar que nunca houve, por parte dos governantes, políticas públicas
habitacionais, em especial associadas ao processo de favelização. Uma
cidade sem projetos urbanos, marcada pela ausência da integração governamental
em áreas metropolitanas.

Até então, os condomínios fechados propagavam um estilo de vida
seguro com lazer e conforto. Os prédios com os muros, cercas, câmeras e portões
davam aos seus moradores, uma sensação de segurança. Mas a insegurança se
instalou de vez. Os arrastões têm sido frequentes em bairros nobres do Rio. A
cidade se dividiu e o direito de ir e vir acabou.
Atualmente, existem dois tipos de condomínios no Rio de Janeiro,
os cercados pelos moradores ou os cercados pelo tráfico. O primeiro tipo é
consequência do segundo, uma solução para garantir a segurança que o governo
não garante.
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