terça-feira, 24 de julho de 2018

Desigualdades Urbanas

O Rio de Janeiro apresenta uma paisagem urbana que se aproxima daquelas apresentadas pelos países de mais baixo índice de desenvolvimento no mundo.
Em uma vista panorâmica na maioria das favelas do Rio, observa-se que as desigualdades mostram os problemas gerados pelas diferenças nas formas de construções de moradias e do ambiente urbano criado pelos diferentes grupos sociais.
É fácil verificar que nunca houve, por parte dos governantes, políticas públicas habitacionais, em especial associadas ao processo de favelização. Uma cidade sem projetos urbanos, marcada pela ausência da integração governamental em áreas metropolitanas.
A desigualdade entre as construções mostra a disparidade das classes sociais, que se tornou o maior problema da cidade do Rio. O estado tem sofrido muito com essas diferenças. A harmonia entre as classes acabou. Hoje, existe uma barreira entre as comunidades e os condomínios sofisticados. Ao longo dos anos, o relevo do município do Rio de Janeiro se transformou em uma paisagem com dois lados: de um lado, os prédios luxuosos, bem estruturados, com ruas bem cuidadas e com sistemas modernos de segurança; do outro, um modelo sem planejamento, com ruas estreitas e muitas delas sem saídas. Além disso, as casas nas comunidades de baixa renda são adaptadas para uma possível expansão vertical baseada no aumento familiar.
Até então, os condomínios fechados propagavam um estilo de vida seguro com lazer e conforto. Os prédios com os muros, cercas, câmeras e portões davam aos seus moradores, uma sensação de segurança. Mas a insegurança se instalou de vez. Os arrastões têm sido frequentes em bairros nobres do Rio. A cidade se dividiu e o direito de ir e vir acabou. 
Atualmente, existem dois tipos de condomínios no Rio de Janeiro, os cercados pelos moradores ou os cercados pelo tráfico. O primeiro tipo é consequência do segundo, uma solução para garantir a segurança que o governo não garante. 
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