quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Desigualdade impede o desenvolvimento humano

Os altos índices de desigualdade registrados na América Latina e no Caribe impedem uma melhora no desenvolvimento humano dos países. A conclusão é do relatório de desenvolvimento humano para a região, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A desigualdade entre as construções mostra a disparidade das classes sociais, que se tornou o maior problema da cidade do Rio.
A América Latina e o Caribe formam a região mais desigual do mundo, onde estão dez dos 15 países com maior diferença entre ricos e pobres. O Brasil aparece em terceiro lugar no ranking da região, atrás da Bolívia e do Haiti. 

O relatório do PNUD alerta que a desigualdade, sobretudo na América Latina e no Caribe, é algo herdado, que passa de geração em geração. Ela pode ser transferida, por exemplo, por meio do nível de educação dos pais – capaz de determinar, na maioria dos casos, o dos filhos, e assim por diante. 

Fatores como políticas abusivas de cobrança de impostos também entram na lista. Os mais pobres não geram em seus filhos aspirações de ir mais adiante, mas o sistema político também tem responsabilidade na reprodução da desigualdade, uma vez que, proporcionalmente, pessoas de baixa renda pagam mais impostos que os de alta renda.

Segundo o PNUD, para acabar com ciclo vicioso, é preciso ter educação de qualidade, harmonizar oportunidades e possibilidades de se distanciar da pobreza e da miséria, articular tudo isso com políticas de gravidez na adolescência, com uma reforma fiscal na qual não somente se cobra mais das pessoas ricas mas se devolve os impostos, em forma de serviços, aos mais pobres. 

Programas de transferência de renda como o Bolsa Família são citados pelo PNUD como um importante esforço para melhorar os gastos, já que resultam em uma melhor distribuição de renda.
(Por Luiz Martins)
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