sexta-feira, 25 de abril de 2025

SUPEERG - As denúncias e o acolhimento como elementos da política de combate aos assédios, discriminações, racismo e injúria racial.

No dia 24 de abril de 2025, ocorreu a primeira palestra da Série Ágora: SUPEERG, com o tema “As denúncias e o acolhimento como elementos da política de combate aos assédios, discriminações, racismo e injúria racial.”

Na imagem, as palestrantes Claudia Cunha e Camilla Brandão, junto da mediadora Amanda Danelli, do diretor do IFHT, Carlos Alberto de Oliveira e Márcia Mendes e Bruna Martins, da PR5.

O evento realizado na UERJ, contou com a presença da mediadora Amanda Danelli (Assessora da PR4 e representante desta pró-reitoria na CADRI- Comissão de Combate aos Assédios, Discriminações, Racismo e Injúria Racial) e das palestrantes Claudia Cunha (Diretora do Departamento de Acolhida, Saúde Psicossocial e Bem-Estar) e Camilla Brandão (Assessora na Ouvidoria-Geral da UERJ), que compartilharam perspectivas complementares sobre os desafios institucionais no enfrentamento às diversas formas de violência simbólica, estrutural e interpessoal. Também estiveram presentes o Diretor do IFHT, Carlos Alberto de Oliveira, Patrícia Santos, Superintendente de Políticas Étnico-Raciais e de Gênero, e Márcia Mendes e Bruna Martins, da PR5.

A abertura da mesa foi realizada por Patrícia Santos (Superintendente de Políticas Étnico-Raciais e de Gênero) e Carlos Alberto de Oliveira, diretor do IFHT.

Patrícia agradeceu à equipe do IFHT pela parceria e reforçou sua crença no trabalho coletivo como princípio estruturante da universidade: “Esse trabalho é sempre coletivo. Aliás, é nisso que eu acredito para essa universidade: que a gente possa fazer cada vez mais junto.”

A mediadora Amanda Danelli destacou que as denúncias são instrumentos de ruptura e legitimação, não apenas atos burocráticos. Segundo ela, acolher com ética e empatia é reconhecer as desigualdades que estruturam as relações sociais. Ela citou o exemplo de políticas afirmativas como os “corpos indenizados” e alertou para os riscos de silenciamento institucional.

Claudia Cunha chamou atenção para a necessidade de uma abordagem ética, relacional e interseccional do acolhimento, que vá além da lógica individualizante. Defendeu o papel das universidades como redes de cuidado e salientou a importância de integrar diferentes núcleos e comissões na construção de ambientes seguros e inclusivos.

Camilla Brandão, por sua vez, detalhou os canais institucionais de manifestação disponíveis na universidade, e destacou que registrar formalmente os relatos é essencial para o devido encaminhamento e responsabilização. Reforçou que o acolhimento exige técnica, empatia e articulação com políticas públicas de saúde mental e direitos humanos.

Carlos Alberto de Oliveira, diretor do IFHT, também compartilhou sua visão sobre o acolhimento, destacando que o pertencimento é essencial para que o acolhimento seja verdadeiro. Em sua fala, ele disse: “O maior acolhimento é sentir-se pertencente. Se não, é um acolhimento falso. As pessoas precisam sentir que pertencem à instituição para que o acolhimento seja efetivo.” Por @luizgmartins

Caso tenha perdido, a palestra estará disponível no dia 30/04 canal do YouTube do IFHT. 
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