
Até então, os condomínios fechados propagavam um estilo de
vida seguro com lazer e conforto. Os prédios com os muros, cercas e portões
davam aos seus moradores, uma sensação de segurança. Mas a insegurança se
instalou de vez. Os arrastões têm sido frequentes em bairros nobres do Rio. A
cidade se dividiu e o direito de ir e vir acabou.
Atualmente, existem dois tipos de condomínios no Rio de
Janeiro, os cercados pelos moradores ou os cercados pelo tráfico. O primeiro
tipo é consequência do segundo, uma solução para garantir a segurança que o
governo não garante.
As discursões são muitas, mas o momento é de reflexão sobre
a necessidade de um plano de políticas públicas que dê condições de moradia,
além de acesso a estruturas de saúde e educação plenas a todos. Os governos
devem se engajar em planejamentos capazes de reduzir e, por consequência,
acabar com as desigualdades.
A ONU criou um projeto que visa garantir a igualdade de
oportunidades a todos os moradores independente de onde se localizam. Reduzir
as desigualdades de resultados é a meta do projeto, inclusive por meio da
criação de leis, políticas e práticas mais igualitárias e menos
discriminatórias.
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